segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Serviços de compensação de CO2 esbarram em método

O Blog do Jogo Limpo deseja a todos um 2008 repleto de paz e sustentabilidade!

Quem colocou na lista de resoluções de Ano Novo contribuir menos para o aquecimento global em 2008 precisa ter cuidado. Neutralizar já as emissões de dióxido de carbono, assim, com o verbo no presente, é impossível. Não dá para ficar com a consciência tranqüila da noite para o dia.

Para piorar, as principais empresas que oferecem o serviço de compensação de carbono por meio do plantio de árvores ainda não falam a mesma língua. Cada uma usa um cálculo diferente e, como conseqüência disso, o número de árvores que precisam ser plantadas na mata atlântica (o único bioma usado até agora nos projetos), com o dinheiro do cliente pode variar em mais de 300%.

"Não utilizamos em nossos trabalhos o conceito de "neutralização de carbono", mas utilizamos o conceito de "compensação futura de carbono'", disse à Folha Eduardo Deangelo, diretor da Brasil Flora, uma das empresas que prestam serviço de compensação de carbono.

Não se trata só de uma questão semântica. No caso da empresa dele, depois de feito o inventário de emissões de gases-estufa (e pelo menos aqui as metodologias são iguais em todas as empresas, com números da matriz energética brasileira) é que chega o momento crítico.

Aritmética carbônica - Quanto, afinal, uma árvore consegue seqüestrar de carbono enquanto ela está crescendo? Bem, depende.

Segundo Deangelo, você precisa de 1,6 árvore para fixar uma tonelada de carbono em um prazo de até 15 anos. Ou seja, se a árvore conseguir crescer até lá sem ser derrubada antes, aí sim será possível dizer que o carbono emitido na viagem de Réveillon foi realmente compensado.

Leia a matéria completa: http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=35589

Fonte: Folha Online / Ambiente Brasil

2008: O ano do Planeta!

"Adeus Ano Velho, Feliz Ano Novo", e que o Meio Ambiente possa literalmente gozar de vida nova "no ano que vai nascer".

The International Year of Planet Earth (2007–2009): Earth Sciences for Society, como se vê, na verdade é um projeto que comporta um triênio. Porém, pela Sessão Plenária de 22 de dezembro de 2005, a Organização das Nações Unidas (ONU) elegeu 2008 como "O Ano do Planeta", o que representa, mundialmente, um marco histórico importantíssimo para um direcionamento enérgico das ações humanas em favor da preservação ambiental, da conservação dos recursos naturais e da qualidade de vida.

Os cientistas fundadores do "International Year of Planet Earth" declararam ter procurado apoio da ONU, para estimular políticos e governantes dos 191 países congregados à ONU a usarem as "Ciências da Terra" como meio de desenvolvimento sustentável em seus países, além de induzi-los a reportarem à própria ONU os progressos realizados, e também para conferir credibilidade à iniciativa, facilitando a participação de doadores e patrocinadores para os objetivos a serem alcançados.

Dentre uma variada gama de objetivos, o "Ano Internacional do Planeta Terra" busca: reduzir riscos para a sociedade, através do conhecimento atual e de novas pesquisas; reduzir problemas de saúde da Humanidade, melhorando-se os aspectos médicos das ciências; descobrir novos recursos naturais e torná-los exploráveis em um modo sustentável; construir estruturas mais seguras; determinar o grau de participação humana nos fatores de mudança climática; melhorar a compreensão das condições do fundo do mar, relevantes para a evolução da vida; estimular nas sociedades os interesses pelas ciências; expandir o número de estudantes de ciências; aumentar os orçamentos para pesquisas; e promover exposição e aplicação das geociências.

(Trechos do artigo de Thiago Cássio d´Ávila Araújo)

Saiba mais: Site oficial do evento (em inglês)

Leia o artigo completo: http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=35547

Fonte: Ambiente Brasil

domingo, 30 de dezembro de 2007

Criado carrinho elétrico para catadores de papel

Foi apresentado no último dia 22 ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à primeira-dama, d. Marisa Letícia Lula da Silva, um protótipo de veículo elétrico para catadores de materiais recicláveis, desenvolvido em parceria pela Fundação Parque Tecnológico de Itaipu (PTI) e pela Blest Engenharia, de Curitiba (PR), especializada em circuitos eletrônicos.

As dimensões e características do carrinho elétrico são semelhantes as dos veículos convencionais de tração humana ou animal. Ele tem 2,10 m de cumprimento e altura, com 95 cm de largura. A carroceria é fabricada com esquadria de ferro e tela metálica, bem resistente para o transporte de carga. A gaiola é removível, podendo ser retirada para facilitar o descarregamento. O único “opcional” que diferencia o carrinho elétrico dos convencionais é um toldo, que protege o condutor do sol e da chuva.

As principais inovações do carrinho elétrico são na área de segurança. Ele vem equipado com setas de sinalização eletrônica, item fundamental para circular com segurança nas ruas das grandes cidades. O guidão foi projetado para proteger o condutor, minimizando riscos de atropelamento.

O projeto da Itaipu de veículo elétrico para catadores não é o único em desenvolvimento no país. O próprio governo federal lançou um concurso para incentivar iniciativas que contribuam para valorizar o trabalho dos catadores.

Trechos extraídos do site: http://www.itaipu.gov.br/?q=node/435&id_noticia=1736

Notícia divulgada no site Ambiente Brasil: http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=35491

sábado, 29 de dezembro de 2007

Pequim eleva metas sobre ar limpo para 2008

Pequim procurará observar um número maior de "dias de ar limpo" em 2008, antes e depois dos Jogos Olímpicos de agosto, afirmou uma importante autoridade da China na sexta-feira (28).

A poluição na cidade, um problema conhecido, preocupa os atletas e os organizadores do evento.

Pequim registrou 244 "dias de céu azul" até 28 de dezembro deste ano, um dia a menos que a meta de 245 dias. Os padrões para que um dia seja declarado de "céu azul" não são unanimidade entre os cientistas da comunidade internacional.

"Prevejo que conseguiremos atingir a meta deste ano nos últimos três dias (de 2007)", disse Jiang Xiaoyu, porta-voz e vice-presidente executivo do Comitê Organizador para os Jogos Olímpicos de Pequim (Bocog).

"A meta para o número de dias com boa qualidade do ar em 2008 será maior do que a deste ano", afirmou Jiang, em uma entrevista coletiva.

A poluição em Pequim, cidade conhecida por sua névoa insalubre, tornou-se um motivo de grande preocupação para os atletas e as autoridades encarregadas de organizar o evento de agosto próximo.

O presidente do Comitê Olímpico Internacional, Jacques Rogge, afirmou que algumas competições poderão ser remarcadas caso a qualidade do ar não seja satisfatória.

Leia a notícia completa: http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=35566

Fonte: Ambiente Brasil / Estadão Online

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Vídeo: Jogo Limpo no Sintonia Alternativa [Parte 2]

Segunda parte da reportagem sobre evento realizado pelo Projeto Jogo Limpo no Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho) deste ano, veiculada no programa Sintonia Alternativa.

Confira também:


quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Área de preservação ambiental em Uberlândia é invadida pelo lixo

Irregularidades na área de preservação permanente na divisa dos bairros Luizote de Freiras e Mansour, em Uberlândia. A área que deveria ser usada para preservação do meio ambiente foi invadida e está cheia de lixo.

Na divisa dos bairros Luizote e Mansour está o parque de preservação ambiental da região. O local foi criado por meio de decreto municipal nº 7.452, em novembro de 1997.

A área total a ser preservada tem cerca de um milhão de metros quadrados, cerca de 65% do tamanho da reserva do Parque do Sabiá. Nele estão as três nascentes que formam o córrego do Óleo que vai desaguar no Rio Uberabinha, a cinco quilômetros abaixo.

No início do ano a Prefeitura começou a recuperação da área. Foram feitos 4.200 metros de calçada e 40 mil metros de grama plantados. Investimento de R$350 mil. Mas a obra não foi acabada. Agora serão mais 6.200 metros de calçamento e outros 40 mil metros de gramado.

Mas enquanto a Prefeitura tenta resolver alguns problemas, outros se acumulam. Um deles é o barraco de Maria de Fátima Ferreira, construído ao lado das nascentes, o que é proibido por lei. E ela não é a única. Sebastão Inocêncio Ferreira alega que mora noutro barraco há dez anos e já foi notificado para deixar o lugar. Algumas famílias afirmam ter o registro de propriedade.

Leia a notícia completa: http://megaminas.globo.com/mgtv/noticias.asp?varcPassos=ExibirNoticia&inteNoticiaID=17423&inteAreaCoberturaID=1

Fonte: MGTV Uberlândia

CO2 emitido via cerrado é subestimado

Enquanto o mundo discute a salvação das florestas tropicais, no Brasil, o cerrado continua cada vez mais ocupado por monoculturas como a soja e a cana, além da pecuária. Cálculos feitos pela UnB (Universidade de Brasília) mostram que as emissões de carbono desse bioma é bastante significativa: 35%, pelo menos, do que emite a Amazônia. O maior vilão deste processo é justamente a velocidade na mudança no uso do solo.

Para chegar a essa taxa, Mercedes Bustamante e colegas determinaram um período de 20 anos e compararam o que ocorreria entre um hectare de floresta e um de savana. "Enquanto o cerrado emitiria importantes 220 toneladas de carbono equivalente por hectare, no período estudado, a Amazônia emitiria 620 toneladas", disse Bustamante à Folha. Os números, que serão publicados em breve, são inéditos para a comunidade científica.

Para a bióloga da UnB, não há dúvida de que a participação do cerrado nas emissões brasileiras ainda está subestimada. Ainda mais porque o bioma, que ocupa 24% da área do Brasil, tem aproximadamente 40% do seu ambiente natural já alterado.

"A mudança no uso da terra é muito mais rápida no cerrado do que na floresta tropical", afirma Bustamante. Essa história da transformação do ecossistema é relativamente recente. Tudo começou nos anos 1970.

Além da pecuária, a soja, o milho e o algodão são as principais culturas desenvolvidas nas savanas brasileiras hoje. No Estado do Mato Grosso, por exemplo, a soja ocupa 88% do cerrado do Estado, segundo os números da UnB.

Leia a matéria completa: http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=35533

Fonte: Folha Online / Ambiente Brasil

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Greenpeace divulga lista de quem mais respeita o ambiente

De acordo com a mais recente lista da Greenpeace, Sony Ericsson e Samsung são os fabricantes de eletrônicos que mais respeitam o meio ambiente, enquanto as piores notas cabem a Sharp, Microsoft, Philips e, especialmente, Nintendo, que levou um zero.

Trata-se da lista verde, que a Greenpeace começou a compilar no ano passado e que em sua segunda edição teve seu catálogo de produtos e marcas ampliado. No momento, a organização avalia 18 produtores de celulares, computadores, televisores e consoles de videogames.

O ranking atual, no qual a organização recomenda que os consumidores evitem produtos apenas das quatro empresas citadas, indica uma melhora com relação à primeira compilação da Greenpeace, em 2006, na qual apareciam 14 marcas, com nota média quatro em um máximo possível de 10 pontos.

A lista atual tem relevância na temporada de compras natalinas, que concentra até 30% das vendas de muitos desses produtos, e em um momento no qual a questão ambiental ganhou importância entre os usuários e na indústria mesma, que está em busca de novas propostas quanto a materiais recicláveis e baixo consumo energético.

A lista da Greenpeace atribui notas de zero a 10 para as atitudes das empresas. A análise leva em conta o uso de materiais químicos perigosos para o meio ambiente, nos processo de produção, e a responsabilidade na gestão de resíduos, em escala mundial.

Leia a notícia completa:
http://www.iparaiba.com.br/plantao.php?noticia=110359&categoria=8

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Especialistas recomendam moderação e bom senso para um Natal ecológico

Para aqueles que desejam celebrar o Natal de maneira responsável do ponto de vista ecológico, especialistas em meio ambiente evitam conselhos extremos e se limitam a recomendar bom senso e moderação para evitar o desperdício.

"Porém, todos podem adotar pequenos gestos para limitar as repercussões da celebração sobre o meio ambiente", afirma Nadia Boeglin, da Agência Francesa do Meio Ambiente e Controle da Energia (Ademe).

Não apenas uma atitude (como comprar somente papel de presente reciclado, por exemplo), mas uma série significativa de gestos que, acumulados, terminam por fazer sentido.

O Natal é uma festa das luzes, mas é possível evitar a iluminação de jardim, que consome muita energia e perturba os insetos, acrescenta.

Outro bom conselho é, no momento das compras e de cozinhar, lembrar de tudo que sobrou no ano anterior para não preparar muita comida, conta Boeglin.

O pior para o meio ambiente são os presentes poluentes e inúteis. Por isto é preciso optar por produtos que agradem a pessoa, mas que tenham utilidade e que serão guardados.

Finalmente, estão na moda os presentes "imateriais": entradas para espetáculos, eventos esportivos, etc.

Ao fim da festa, não se deve esquecer de selecionar o lixo, separando os dejetos orgânicos dos recicláveis.

Trechos extraídos do site: http://afp.google.com/article/ALeqM5jRx0zWKlN2jghwRhVm5RERtLPcxA

domingo, 23 de dezembro de 2007

Papai Noel de cidade no interior é 'verde' e decoração, feita com garrafas pet

Santa Fé do Sul, no extremo noroeste paulista, a 625 quilômetros da capital, deu um presentão ao meio ambiente neste Natal. Para os festejos deste ano, a cidade juntou 600 mil garrafas pet para compor o clima de festa. Os enfeites natalinos foram colocados nas principais ruas e praças.

Os efeitos são sentidos na auto-estima dos moradores e na disposição em gastar dos turistas, conta o prefeito do município, Itamar Borges (PMDB).

- No ano passado, quando começamos esse projeto, o comércio teve crescimento de 30% nas vendas e vieram 70 mil visitantes. Esse ano, nossa expectativa é de 150 mil visitantes - diz.

Os comerciantes de Santa Fé aprovam a idéia e festejam o aumento no movimento após a guaribada no visual da cidade.

- Tá nota mil. Tente vir aqui para você ver como ficou - pede a cozinheira Mara Nogueira Salvador, do Restaurante Dinastia.

A iniciativa da Prefeitura contou com o apoio da população de Santa Fé, que tem cerca de 30 mil habitantes. Os alunos das escolas arrecadaram as garrafas e um grupo de artesãos deu forma ao material.

Para o Natal de 2008, o município já pensa em atingir a marca de 1 milhão de garrafas coletadas.

- Vai ser a cidade com a maior decoração de produtos reciclados do Brasil - sonha o prefeito Borges.

Para quem quiser conferir, a decoração ficará montada até 6 de janeiro, Dia de Reis.

Fonte: http://oglobo.globo.com/sp/mat/2007/12/16/327632733.asp

sábado, 22 de dezembro de 2007

O Blog do Jogo Limpo deseja boas festas!

Um natal cheio de felicidade e um ano novo cheio de realizações!

Clique na imagem para abrir!

Cartão de natal da OPA, realizadora do Projeto Jogo Limpo.

Aproveito para agradecer aos visitantes do blog pela 100ª visita (monitorando desde o dia 14), foi um verdadeiro presente! Continuem acessando e se preparem para as novidades que vêm por aí...

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Greenpeace chama alteração no Código Florestal de “Pacote Floresta Zero”

Aprovada recentemente pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, a proposta de alterações no Código Florestal brasileiro já ganhou uma alcunha, conferida pelo Greenpeace – “Pacote Floresta Zero”.

Segundo a ONG, a proposta, cujo relator é o deputado Homero Pereira (PR-MT), presidente licenciado da Federação de Agricultura do Mato Grosso (Famato-MT), reforça a intenção da bancada ruralista de reduzir a Reserva Legal – fundamental para a manutenção da biodiversidade – de 80% para 50% na Amazônia, além de permitir a soma das áreas de preservação permanente (APP) e da Reserva Legal. “Em alguns casos, isso significa, na prática, uma redução da Reserva Legal para até menos de 50%”, diz o Greenpeace.

“O deputado Homero Pereira, como bom defensor dos interesses ruralistas e dos biocombustíveis, conseguiu piorar o que já estava muito ruim”, avalia Sérgio Leitão, diretor de Políticas Públicas da entidade. “No momento em que vários países reunidos em Bali, particularmente o Brasil, demonstraram seu compromisso com as florestas como contribuição ao combate ao aquecimento global, a Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados faz o movimento inverso, dando um presente de Natal de grego para os brasileiros e sinalizando a verdadeira disposição do agronegócio no Brasil: a de acabar com as florestas do país”.

O texto segue agora para discussão na Comissão de Meio Ambiente.

Fonte: http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=35434

Bispo brasileiro encerra greve de fome

O bispo brasileiro Luiz Flavio Cappio encerrou hoje sua greve de fome de 23 dias em protesto pelas obras de transposição do Rio São Francisco por "recomendação médica", mas advertiu que isso não significa que sua luta acabou.

O religioso, que desmaiou na quarta-feira ao saber que o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou o reatamento das obras, recebeu alta médica nesta quinta-feira e depois da última celebração eucarística na cidade de Sobradinho pediu a um amigo que lesse uma carta onde explicava o fim de seu jejum.

O religioso de 61 anos disse em carta que colocava um fim no jejum por "recomendação médica" e diante do pedido de "parentes e amigos".

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/s/20122007/40/entretenimento-bispo-brasileiro-encerra-greve-fome.html

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Algo foi salvo em Bali

Ontem divulguei no blog uma coluna do Jornal do Brasil que apontava o "meio fracasso" da Conferência de Bali (da ONU, sobre mudanças climáticas). Hoje, encontrei uma coluna do Estado de S. Paulo que aponta o "meio sucesso" da reunião, e que reproduzo abaixo. De modo geral, talvez não foram definidas várias das medidas concretas que eram esperadas, mas foi traçado, ao menos, um mapa para se chegar até lá.

Tudo levava a crer que a reunião internacional que pretendia chegar a algum consenso sobre a necessidade de regras mais rígidas de controle de gases do efeito estufa a partir de 2013 - a 13ª Conferência do Clima (COP-13) que se encerrou em Bali nesse fim de semana - redundasse num retumbante fracasso. No último momento, no entanto, algo pôde ser salvo na reunião, especialmente porque se encontrou uma maneira de atrair, para algum compromisso, o país que mais emite CO2 no planeta, os Estados Unidos da América, que desde os tempos do Protocolo de Kyoto já resistia a qualquer forma de controle de suas emissões.

Um grupo de países, liderados pela União Européia, queria estabelecer o compromisso, para ser cumprido até 2020, de corte de 25% a 40% das emissões de gases estufa, na comparação com os níveis de 1990. Para obter a adesão dos Estados Unidos, aventou-se a possibilidade de falar de um corte mais profundo, de 50%, mas em muito mais tempo - até 2050. No entanto, o que mais agradou aos norte-americanos foi a não fixação da data de referência. Considerando-se que as emissões crescem a cada ano, buscar no futuro índices menores do que os de 1990 significaria reduzir muito mais as emissões de carbono do que se a referência fosse em período bem posterior - 2007, por exemplo. Para ser aprovado, o texto final ficou cheio de lacunas mas, pelo menos, mostrou um roteiro para chegar-se a 2009, ocasião em que (espera-se) se estabelecerão as metas a partir de 2013, quando se esgotam as definidas no Protocolo de Kyoto.

Leia a matéria completa:
http://txt.estado.com.br/editorias/2007/12/18/edi-1.93.5.20071218.2.1.xml

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

O semifracasso da reunião em Bali

No final, teve de tudo em Bali. A volta não prevista do secretário geral da ONU Ban Ki-moon; o choro do seu representante, Ivo de Boer; a vaia do resto do mundo para a diplomata do Departamento de Estado americano, Paula Dobriansky, a sua obstrução, depois recuo; a Índia cantando de galo na última hora e, afinal, como não poderia deixar de ser, o consenso morno em torno do mais vago denominador comum.


Se a Conferência de Bali for julgada pelo seu aspecto diplomático, pode-se dizer que alcançou os objetivos para os quais fora convocada: estabeleceu o "mapa de estrada". Agora há formalmente um processo em curso para o pós-Kyoto, que antes não existia. Ele contempla inequivocamente a questão de redução de emissões de CO2 por todos, da transferência de tecnologia e das florestas como um componente fundamental. Isso comparado com a situação anterior representa um avanço.

Mas num ano de dramáticas revelações dos cientistas do painel intergovernamental para as mudanças climáticas, o IPCC, da atribuição do Prêmio Nobel a eles e ao ex-vice presidente americano, Al Gore, e de uma mobilização sem precedentes da opinião pública global havia claramente um aspecto político envolvido em Bali. Havia a expectativa de se avançar em comprometimentos mais específicos. Nesse sentido Bali fracassou.

Omissão sobre metas
Na declaração final não houve sequer aquela menção explícita à necessidade de cortar as emissões de CO2 em 50% até 2050, que a delegação brasileira pensava ser possível arrancar dos americanos, depois que eles haviam recusado a formula de 20% a 40% até 2020. Acabou não constando do documento nenhuma meta, mas uma alusão ao estudo do IPCC que define ambas como fundamentais. Se estivessem explicitamente mencionadas ainda seriam objeto de negociações, até 2009, mas o contexto político já seria outro.

Leia a matéria completa (Fonte: Gazeta Mercantil/Jornal do Brasil)http://www.gazeta.com.br/integraNoticia.aspx?Param=40%2C0%2C1238148%2CUIOU

Governo cede a bispo e aceita suspender obras de transposição

O Governo estaria disposto a paralisar temporariamente as obras de transposição do rio São Francisco e aceitar várias das condições do bispo Luiz Cappio, que em protesto contra o projeto iniciou uma greve de fome no dia 27 de novembro, anunciou hoje uma fonte oficial.

A possibilidade surgiu nesta madrugada, em Brasília, durante uma reunião entre representantes do Governo e membros da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

"Uma das propostas que surgiram na reunião, que serão levadas aos dois lados (Governo e bispo), é a de paralisação dos trabalhos por dois meses e a realização de debates públicos para explicar melhor a obra à população", disse a jornalistas Gilberto Carvalho, secretário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na reunião foram discutidas as oito exigências do religioso. A opção foi por uma "proposta intermediária" que será apresentada ao Governo, aceitando seis das condições do bispo.

As duas partes estão de acordo em "equilibrar" o fornecimento de água na região Nordeste, como previsto pela Agência Nacional de Águas (ANA), e em elaborar um plano sócio-ambiental para o semi-árido.

A divergência está no pedido de Cappio de suspensão das obras por tempo indefinido, com retirada das tropas do Exército que protegem os trabalhos e a redução de 28 para nove metros cúbicos por segundo do volume de água desviado para Pernambuco e Paraíba.

Leia a notícia completa (Yahoo! Notícias)
http://br.noticias.yahoo.com/s/19122007/40/saude-hospital-militar-chines-cria-pele-artificial-transplantes.html

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Metrópoles mundiais promovem blackout ecológico

As principais cidades do mundo vão ficar no escuro por uma hora em março de 2008 para marcar o compromisso na batalha contra a mudança climática.

Toronto (Canadá), Sidney (Austrália), Tel Aviv (Israel), Copenhagen (Dinamarca), Chicago (EUA) [na foto] e muitas outras cidades da Ásia, Europa e América do Norte apagarão as luzes em 29 de março em referência ao 'Earth Hour' (Hora da Terra).

Segundo James Leape, diretor da WWF (Worldwide Fund for Nature, uma das mais conhecidas ONGs ambientalistas do mundo), o evento será o único em relação a luta pelo aquecimento global, que os cientistas consideram o maior problema ambiental do planeta.

Essa será a segunda 'Earth Hour' organizada pela WWF. A cidade de Sidney apagou as luzes em março deste ano, com a participação de mais de 2,2 milhões de pessoas. A idéia por trás da iniciativa é aumentar a consciência sobre a mudança climática e promover a eficiência energética.

Fonte: Gazeta Mercantil (http://www.gazeta.com.br/integraNoticia.aspx?Param=29%2C0%2C1220661%2CUIOU)

Vídeo: Garças ameaçam ecossistema de Fernando de Noronha

Se preferir, você também pode ler a reportagem transcrita no post anterior. Depois, aproveite para votar na enquete, ao lado, sobre o tema! Queremos a sua opinião!



Fonte: Jornal Hoje / Retirado do site http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM766769-7823-N-GARCAS+QUE+VIVEM+EM+FERNANDO+DE+NORONHA+SERAO+SACRIFICADAS,00.html

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Superpopulação de garças

(Depois de ler essa notícia, você pode dar sua opinião sobre o assunto, votando na enquete ao lado. Participe!)

Técnicos do Ministério da Agricultura e da Universidade Federal de Pernambuco decidem sacrificar parte das garças que vivem no Arquipélago de Fernando de Noronha. Segundo especialistas, a superpopulação das aves ameaça o ecossistema e põe em risco os vôos que chegam e saem da ilha.

As garças se concentram ao lado da pista do aeroporto. Bem pertinho, a 400 metros de onde decolam e pousam os aviões, fica a Unidade de Tratamento de Lixo da Ilha, local preferido de alimentação dessas aves.

As garças são aves migratórias. O problema é que elas se adaptaram tanto a Fernando de Noronha que viraram residentes. A população dessas aves tem crescido de forma assustadora: há 15 anos, foram observadas sete garças - em 2003, havia 400. Este ano, de acordo com o Ibama, a estimativa é de quase mil – uma população exagerada para o espaço físico do arquipélago e que pode pôr em risco a preservação do ecossistema.

O chefe do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, Marcos Aurélio, seguiu instruções do Ministério do Meio Ambiente para o controle da população de garças. “Elas estão se sobrepondo às espécies nativas, principalmente às aves marinhas, e se alimentam de ovos e filhotes dessas aves”, explica.

Leia a matéria completa: http://jornalhoje.globo.com/JHoje/0,19125,VJS0-3076-20071217-312955,00.html / Fonte: Jornal Hoje

Entenda os problemas que afetam o ambiente e veja como garantir o futuro do planeta

Entender os efeitos do aquecimento global, as consequências do mau uso da água e as mudanças climáticas que afetam o planeta é o primeiro passo para tentar garantir um futuro seguro para o planeta. Veja abaixo sugestões de livros para quem se importa com as causas ambientais e quer conhecer as soluções possíveis.


1. "1001 Maneiras de Salvar o Planeta", de Joanna Yarrow, apresenta idéias práticas para garantir um futuro melhor. Algumas são simples e implicam em meras modificações nos hábitos pessoais, que, repetidos diariamente, têm um impacto muito grande ao longo do tempo. O preço do livro é de R$ 32,00. Confira dez idéias simples para melhorar o ambiente.

2. Em "Folha Explica A Água", os autores José Galizia Tundisi e Takako Matsumura Tundisi analisam, de forma didática, questões como as propriedades essenciais da água, seus múltiplos usos, o impacto da exploração humana dos recursos hídricos e suas conseqüências. O livro está à venda por R$ 17,90. Leia capítulo do livro.

3. "O Atlas da Água" faz o mapeamento completo do recurso mais precioso do planeta e trata de assuntos como escassez, exploração de águas subterrâneas, desperdício, secas e inundações, conflitos comerciais e internacionais, tratamento e conservação, entre outros. O título custa R$ 39,90. Saiba mais sobre o livro.

4. O livro "O Aquecimento Global" explica as causas e os efeitos de um mundo mais quente. Por meio de gráficos claros e precisos, indica como seria a vida em um planeta mais quente e como o clima vai mudar, além de explicar qual o efeito do aquecimento global sobre o nível dos mares e como essas transformações irão afetar a economia mundial. O preço do livro é de R$ 16,90. Entenda as alterações climáticas causadas pelo aquecimento global.

5. "O Atlas da Mudança Climática", de Kirstin Dow e Thomas E. Downing, trata das conseqüências da mudança climática no futuro próximo, da redução da emissão de gás carbônico, das ações necessárias para evitar catástrofes, entre outras questões. Ricamente ilustrado com mais de 50 mapas e gráficos, o Atlas traz dados completos de 192 países e apresenta um capítulo especial sobre o Brasil com informações completas sobre as alterações em cada região. O livro está à venda por R$ 29,90. Leia mais sobre o livro.

6. O "Manual de Negócios Sustentáveis", ensina como aliar a rentabilidade nos negócios à preservação do meio ambiente. O livro traça um painel de oportunidades de prosperar nesse novo contexto e aponta para as dificuldades reais de realizar a transição rumo a maior sustentabilidade. O volume custa R$ 49,90. Saiba mais sobre o título.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Pressão da atividade pecuária na Amazônia estimula desmatamento

"Manter em 2007/08 a taxa de desmatamento de 2006/07 vai ser muito difícil", afirmou Lima em entrevista à BBC Brasil.

Neste ano, o governo brasileiro comemorou a redução do desmatamento para 11,2 mil quilômetros quadrados, menos da metade do espaço desmatado em 2003/04, de 27,3 mil quilômetros quadrados.

"Temos absoluta convicção de que o que foi feito até agora não vai ser suficiente para manter a queda", disse ele. Nos últimos anos, o governo criou várias áreas de conservação e intensificou a fiscalização a partir das imagens por satélite que mostram o desmatamento com mais rapidez.

As pressões para o desmatamento, segundo o diretor, vem principalmente do aumento da atividade pecuária, que está sendo empurrada para a Amazônia por causa do preço da terra e da qualidade do solo, enquanto a produção de grãos se espalha pelo cerrado.

"Os grandes desafios para conter o desmatamento hoje na Amazônia são a atividade pecuária e o desenvolvimento da economia florestal regional, para uma atividade econômica com a manutenção da floresta em pé".

Ele diz que o aumento do preço e do consumo da carne no mercado internacional estimulam a ampliação da produção e das exportações brasileiras.

Além disso, a pecuária desenvolvida na Amazônia é uma pecuária extensiva, com uso de pastagens naturais que se exaurem em poucos anos e necessitam de novos investimentos para voltar a produzir.

"É mais barato desmatar uma nova área do que recuperar a pastagem degradada", diz o diretor do Ministério do Meio Ambiente.

Normalmente a nova área desmatada fica dentro da própria fazenda que já tinha gado. Com a nova derrubada, além de não ter que gastar com a recuperação do solo o fazendeiro ainda ganha na venda da madeira.

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, de 70% a 80% do desmatamento que ocorre no Brasil é ilegal.

Leia a matéria completa: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2007/12/14/327599788.asp
Fonte: jornal O Globo / BBC Brasil

sábado, 15 de dezembro de 2007

Principais decisões da Conferência de Bali


A conferência da ONU sobre mudanças climáticas, realizada em Bali, terminou neste sábado com um acordo de negociação para a luta contra o aquecimento global, que deverá concluir em 2009.

  • Estipula que as negociações para um novo tratado que substitua o Protocolo de Kyoto, quando este expirar em 2012, devem começar no mais tardar em abril de 2008 e finalizar em 2009.
  • Enfatiza a urgência de uma ação internacional frente ao aquecimento do planeta, sem indicar as medidas a tomar e encarrega uma equipe de especialistas internacionais para estudar a evolução do clima.
  • Lança um processo global que, pela primeira vez, implica os países industrializados e os que estão em vias de desenvolvimento a fim de reduzir suas emissões poluentes.
  • Promete reforçar o financiamento e os investimentos para apoiar as ações encaminhadas a diminuir as emissões.
  • Bali leva em consideração as emissões de gases de efeito estufa devido ao desmatamento e à degradação do solo (20% do total), salvando assim um vazio deixado por Kyoto. Apela para a colaboração para lançar, em 2009, programas piloto nesse âmbito.

Concessão dos EUA permite avanço histórico em Bali

Cerca de 200 nações entraram em acordo, no sábado, durante as conversações lideradas pela ONU em Bali para lançar uma rodada de negociações sobre um novo pacto para combater o aquecimento global, após uma concessão dos Estados Unidos permitir um avanço histórico.

Washington afirmou que o acordo marca um novo capítulo na diplomacia relacionada ao clima após seis anos de disputas com grandes aliados desde que o presidente George W. Bush se recusou a participar do protocolo de Kyoto em 2001, o principal tratado existente para combater o aquecimento.

"Este é um momento decisivo para mim e para o meu mandato como secretário-geral", disse Ban Ki-moon, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, após retornar a Bali para implorar aos delegados para que superassem as diferenças, no primeiro dia de prolongamento do prazo das negociações.

Ban estava em uma visita a Timor Leste. "Estou profundamente grato a muitos países-membros pela flexibilidade e pelas concessões", disse Ban à Reuters.

O encontro de Bali aprovou um "mapa" para dois anos de negociações para a adoção de um novo tratado que substitua o de Kyoto, a partir de 2012, abrangendo nações como os Estados Unidos e países em desenvolvimento como China e Índia. Sob o acordo, o tratado que sucederá Kyoto será definido em Copenhagem no fim de 2009.

O acordo, após duas semanas de negociações, ocorreu após os Estados Unidos dramaticamente retirarem a oposição a uma proposta dos países do G7 --o grupo dos sete países mais industrializados do mundo-- para que as nações ricas façam mais para ajudar os países em desenvolvimento na luta contra o aumento da emissão de gases de efeito estufa.

Leia a matéria completa:
http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/manchetes_clima_bali_acordo_pol

Câmara é primeiro Parlamento "carbono neutro" do mundo

A Câmara iniciou hoje o plantio de 12 mil árvores nativas da Mata Atlântica na região de Mogi das Cruzes, em São Paulo. O plantio, que transforma a Câmara no primeiro Parlamento "carbono neutro" do mundo, vai servir para compensar os gases de efeito estufa emitidos pela Casa nos últimos dois anos.

Segundo o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, o plantio de mudas de espécies nativas faz parte de um conjunto de ações da Casa em favor do meio ambiente que podem servir de modelo para os demais parlamentos. Entre essas ações, ele citou a aprovação de projetos de lei e de acordos internacionais e a adoção de medidas pelo Núcleo de Gestão Ambiental da Casa (EcoCâmara), como economia de água e energia, reciclagem e redução de resíduos.

Compromisso
Chinaglia disse que essas medidas também podem servir de inspiração à sociedade em geral. "Se cada indústria, atividade agrícola ou cidadão tiver esse compromisso, creio que o mundo vai se transformar para melhor mais rapidamente." Segundo o presidente, a Câmara pode fazer pressão para proteger áreas estratégicas, como a Amazônia, e para prevenir, denunciar ou obrigar outros poderes e a iniciativa privada a cumprir a legislação ambiental. "As mudanças climáticas colocam em risco a própria humanidade. Não podemos assistir passivamente a essa marcha da insensatez", disse.

Mata Atlântica
A Mata Atlântica é o primeiro bioma a ser beneficiado pelo projeto da Câmara, que também vai contemplar os demais biomas do País. A segunda etapa do plantio ocorrerá no Cerrado. A iniciativa faz parte de uma parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica. A entidade levantou a quantidade de carbono de responsabilidade da Câmara jogada na atmosfera: 2,5 mil toneladas por ano, referente ao consumo de energia, à produção de resíduos e ao uso de combustíveis fósseis (transporte aéreo e terrestre de parlamentares).

Incentivo às crianças
As declarações de Chinaglia foram feitas após a cerimônia em uma área do reservatório Ponte Nova, no município de Salesópolis, próximo a Mogi das Cruzes. O evento foi acompanhado por cerca de 150 crianças da rede pública de ensino e de projetos de entidades sociais. "Com as crianças, estamos plantando a preocupação com o meio ambiente, o que nos dá segurança de que as novas gerações terão mais consciência do que as anteriores", disse. Os deputados Dr. Talmir (PV-SP) e Marcelo Almeida (PMDB-PR) também participaram do evento.

A estudante Bárbara Letícia dos Santos, de 9 anos, plantou uma árvore pela primeira vez. Ela disse que pretende repetir a iniciativa e convencer seus familiares a fazer o mesmo. "A importância de plantar uma árvore é grande, pois assim não poluímos a cidade."

Fonte: Agência Câmara
Retirado do blog de Gregori Pavan (http://gregoripavan.blogspot.com/2007/12/cmara-primeiro-parlamento-carbono.html)

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Al Gore responsabiliza governo Bush por impasse em Bali


O ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore disse nesta quinta-feira que os Estados Unidos são o principal bloqueio às negociações em Bali para um novo tratado sobre mudanças climáticas.

Os esforços para começar as negociações sobre um novo pacto para suceder o Protocolo de Kyoto perderam força nesta quinta-feira, penúltimo dia de conversas na conferência de Bali, após a União Européia ter acusado os EUA de falta de ambição.

"Vou falar uma verdade inconveniente", disse Gore em uma audiência, evocando o nome de seu documentário vencedor do Oscar.

"Meu próprio país é o principal responsável por obstruir o progresso em Bali", atraindo aplausos das centenas de ouvintes.

Gore, que tinha acabado de chegar de Oslo, onde recebeu o prêmio Nobel da Paz, instou governos a construir um "novo caminho" direcionado à mudança climática global, apesar, segundo ele, do empecilho norte-americano.

"Não sei como se pode navegar em volta deste enorme elefante na sala, o qual eu fui pouco diplomático em nomear. Mas estou pedindo a vocês para fazer isso", disse Gore, que foi derrotado nas eleições presidenciais de 2000 por George W. Bush.

Nesta quinta-feira, a UE acusou os EUA de não tomar atitude sobre a mudança climática e ameaçou boicotar um encontro ambiental que será realizado pelos EUA no próximo mês entre as principais economias mundiais.

Fonte: Gerard Wynn para a Reuters via Extra Online
Retirado do Blogvisão (http://blogvisao.org/2007/12/14/433-al-gore-responsabiliza-governo-bush-por-impasse-em-bali/)

Debate de mudança climática "não é luxo" para África, diz Nobel

Os países industrializados têm a responsabilidade moral de ajudar a África a lidar com os efeitos das mudanças climáticas, afirmou nesta sexta-feira a vencedora do Prêmio Nobel da Paz Wangari Maathai.

"Para o Sul global, especialmente a África, assuntos ambientais não são um luxo", disse a ambientalista em artigo ao jornal queniano Business Daily, no último dia das conversas sobre o clima da cúpula de Bali.

"A proteção e a recuperação de nossos sistemas naturais são questões de vida e morte para a maior parte da população mundial."

Maathai, primeira mulher africana e ativista "verde" a vencer o Nobel da Paz, em 2004, disse que o mundo industrializado precisa trabalhar com o hemisfério sul para acabar com a devastação ligada ao aquecimento global.

"Como grandes poluidores, os países industrializados têm a responsabilidade moral de auxiliar a África e o resto das economias em desenvolvimento ao compartilhar tecnologia para reduzir nossa vulnerabilidade e aumentar nossa capacidade de adaptação ao aquecimento."

As conversas de Bali buscam lançar negociações de dois anos para um acordo global que combata as mudanças climáticas e que substitua o Protocolo de Kyoto, cuja primeira fase termina em 2012.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Mudança climática representa risco à saúde pública

Milhões de pessoas correm o risco de enfrentarem doenças como a malária e a diarréia em um mundo mais quente e assolado por ondas de calor e falta d'água, disse na quinta-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Especialistas em questões climáticas afirmam que as temperaturas e as ondas de calor farão aumentar o número de mortes relacionadas com o calor, ao passo que uma maior concentração de ozônio decorrente da poluição se traduzirá em um número maior de pessoas sofrendo de doenças cardiorrespiratórias.

Um mundo mais quente significaria ainda a disseminação de doenças patogênicas transmitidas por insetos como a malária e a dengue.

"Alguns dos males que mais provocam mortes possuem uma íntima relação com o clima", disse, na conferência do clima realizada em Bali, Maria Neira, diretora da área de saúde pública e meio ambiente junto à OMS.

"Estamos preocupados com a subnutrição relacionada com a escassez de produtos agrícolas, estamos preocupados com a diarréia decorrente da falta d'água e de redes de esgoto, e estamos preocupados com um aumento dos casos de dengue e malária e com o surgimento dessas doenças em áreas onde antes estavam ausentes", afirmou.

Neira afirmou durante a conferência que um aumento na temperatura média de 1 grau Celsius significaria um aumento de 8 por cento no número de casos de diarréia.

As mudanças climáticas também devem fazer crescer entre 50 e 60 por cento a parcela da população mundial exposta à dengue.

O encontro realizado em Bali, de 3 a 14 de dezembro, sob o comando da Organização das Nações Unidas (ONU), pretende dar início a um processo de dois anos de negociação ao final dos quais o mundo assinaria um novo pacto de combate às mudanças climáticas.

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/manchetes_clima_balidoencas_oms_pol

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Jornal Nacional: Efeitos do aquecimento global

Um estudo da Agência Espacial Americana, a Nasa, anunciou hoje que as geleiras do Pólo Norte estão derretendo mais rapidamente do que se esperava. Fonte: Jornal Nacional.





Bento XVI promove aliança entre ser humano e meio ambiente

Bento XVI propôs uma aliança entre o ser humano e o meio ambiente que sirva para alcançar um "equilíbrio ecológico" sem cair nas redes dos preconceitos ideológicos.

Assim o propõe na mensagem que enviou por ocasião da Jornada Mundial da Paz, que se celebrará em 1º de janeiro de 2008, com o tema "Família humana, comunidade de paz".

"Devemos cuidar do ambiente: este foi confiado ao homem, para que o guarde e cultive com liberdade responsável, tendo sempre como critério orientador o bem de todos. Obviamente, o ser humano tem um primado de valor sobre toda a criação", exorta a mensagem pontifícia publicada hoje.

"Respeitar o ambiente não significa considerar a natureza material ou animal mais importante do que o homem", adverte.

"Quer dizer antes não a considerar egoisticamente à completa disposição dos próprios interesses, porque as gerações futuras também têm o direito de se beneficiar da criação, exprimindo nela a mesma liberdade responsável que reivindicamos para nós."

Neste contexto, o bispo de Roma pede para não "esquecer os pobres, em muitos casos excluídos do destino universal dos bens da criação".

Em momentos nos quais a humanidade "teme pelo futuro equilíbrio ecológico", o Santo Padre considera que "será bom que as avaliações a este respeito se façam com prudência, no diálogo entre peritos e cientistas, sem acelerações ideológicas para conclusões apressadas e sobretudo pondo-se conjuntamente de acordo sobre um modelo de progresso sustentável, que garanta o bem-estar de todos no respeito dos equilíbrios ecológicos".

Leia a notícia completa:
http://www.zenit.org/article-17022?l=portuguese

Ban Ki-moon defende "economias verdes" para combater mudança climática


Na foto: secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, dirige-se a delegados durante a Conferência (fonte: http://unfccc.int/2860.php)

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, defendeu hoje um futuro de "economias verdes" e desenvolvimento sustentável, ao inaugurar a reunião de ministros do Meio Ambiente da 13ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática.

Em seu discurso na ilha indonésia de Bali, Ban disse que o problema é "tanto um desafio quanto uma oportunidade".

"Se formos criativos, poderemos conter seus efeitos", afirmou.

Mas ele alertou que "já não há tempo para o erro, por isso é preciso agir agora. Caso contrário, o preço da negligência será enorme".

Ban afirmou que a luta contra a mudança climática não é incompatível com o crescimento econômico, principalmente o dos países em desenvolvimento, que, segundo ele, são os que mais sofrem os efeitos do aquecimento global.

Para o secretário-geral, no entanto, a origem das emissões não deveria ser distinguida.

"A mudança climática atinge todos nós, mas não da mesma maneira", afirmou, referindo-se à queixa dos países em desenvolvimento de que são eles os que arcam com as conseqüências da maior quantidade de emissões de poluentes dos países industrializados.

Segundo Ban, os países mais ricos têm a "obrigação ética" de reparar essa "injustiça". Ele pediu que liderem os esforços para reverter a situação atual e dêem incentivos para que as nações mais pobres possam combater o problema sem reduzir seu crescimento econômico.

Dica do Jogo Limpo:
» Assista ao vivo a Conferência pela internet (em inglês):
http://www.un.org/webcast/unfccc/

Leia a notícia completa:
http://br.noticias.yahoo.com/s/12122007/40/mundo-ban-ki-moon-defende-economias-verdes-combater-mudan-climatica.html

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

“A Terra tem todo o tempo do mundo. Nós, não.”

Começou a ser veiculado nos cinemas brasileiros, recentemente, o documentário "A Última Hora", produzido e dirigido por Leonardo DiCaprio e que tem como ponto central a questão do aquecimento global. Infelizmente, segundo o site do Cinemais, não há previsão para estréia do filme em Uberlândia. Confira a sinopse:


“A Terra tem todo o tempo do mundo. Nós, não”. É com esta frase que se encerra o documentário “A Última Hora” (The 11th hour, no original), que entra em cartaz nos principais cinemas brasileiros no dia 30 de novembro e tem as mudanças climáticas como principal foco. Produzido e narrado pelo astro norte-americano Leonardo DiCaprio, o longa-metragem transmite, em seu último suspiro narrativo, a seguinte mensagem para o espectador: independente do tamanho que a crise ambiental venha a atingir, o planeta continuará girando em volta do sol, novas espécies de animais e plantas vão surgir e, passados os anos, a natureza vai se regenerar. Mas os seres humanos, estes sim, podem desaparecer.

A culpa dessa possível extinção, afirma em coro a maioria dos cerca de 60 cientistas, políticos e pensadores que emprestam suas vozes e imagens ao documentário, é exclusivamente fruto das atitudes antrópicas insustentáveis. Chega a ser curiosa a lembrança, em determinado trecho do filme, de que 99,9999% das espécies que habitaram o globo terrestre em algum momento de sua história já sumiram. Nada mais natural que o mesmo também possa ocorrer com a raça humana, diz um dos entrevistados.

Dirigido pelas irmãs Leila Conners Petersen e Nadia Conners, parceiras de DiCaprio em três outros filmes com temática ecológica, o longa-metragem tem sua espinha dorsal nos pensamentos dos ambientalistas canadense David Suzuki e norte-americano Lester Brown. Do primeiro, os realizadores exploram a relação entre o Homem e a natureza e a necessidade da percepção de que ela é muito mais forte e capaz de reerguer-se do que nós. Já de Brown, a escolha é debater a eficiência de uma economia voltada para fontes limpas de energia, e não mais calcada em combustíveis fósseis.

Pelos 90 minutos de projeção, passeiam pela tela nomes como o do ex-presidente da União Soviética e atual presidente da Cruz Verde Internacional, Mikhail Gorbachev, e o ex-diretor da CIA, James Woolsey, responsável por um dos momentos mais divertidos do documentário. Woolsey cita Winston Churchill, ex-primeiro ministro Britânico, ao contar que os americanos “sempre tomam a atitude correta; depois de esgotarem todas as erradas”. Talvez, afirma, estejam perto de acertarem com as políticas públicas para combater o aquecimento.

Completa com óleo de cozinha!

O pessoal do Instituto Morro da Cutia de Agroecologia, uma ONG do Rio Grande do Sul, já está usando óleo de cozinha reciclado como combustível para tratores e caminhões. A sugestão é da Ananda, conterrânea do pessoal da ONG lá de Montenegro.

O óleo de cozinha é recolhido de restaurantes e domicílios da cidade e reciclado. Primeiro, passa por uma decantação, para separar as impurezas. Depois é adicionada água ao óleo, que é fervido para eliminar o sal. Por último, há uma microfiltragem.

O combustível alternativo pode ser usado em motores movidos a diesel. Mas antes eles precisam passar por uma adaptação. O kit para adaptar o motor custa entre R$ 2 mil e R$ 3 mil. O Morro da Cutia produz cerca de 5 mil litros de combustível por mês, distribuídos para agricultores da região.

Além de evitar que o óleo descartado polua o meio ambiente, o combustível reciclado contribui para reduzir a utilização de petróleo, cuja queima manda para atmosfera gás carbônico e outros poluentes.

“O rendimento de um motor a óleo reciclado é o mesmo de um movido a diesel”, afirma o engenheiro florestal Stéfano Ilha Dissiuta, um dos diretores do Morro da Cutia. “Essa tecnologia já é bastante usada na Alemanha e no Canadá, onde há muitos incentivos para a utilização de energias renováveis. Aqui no Brasil, o foco acaba ficando mais no etanol e no biodisel”, afirma Stéfano, que quer expandir a utilização do óleo reciclado.

(Marcela Buscato)

Aquecimento ameaça pingüins da Antártida, alerta o WWF

A população de pingüins da Antártida está ameaçada pelo aquecimento global, porque o degelo tira seus alimentos e seu território de reprodução, alertou hoje o Fundo Mundial para a Natureza (WWF) na ilha de Bali.

Os pingüins, símbolo do continente gelado, "enfrentam uma batalha diária para se adaptar às novas circunstâncias", disse a subdiretora do programa de mudança climática do grupo ambientalista, Anna Reynolds.

Segundo o WWF, o gelo cobre hoje 40% a menos da região oeste da Antártida que há 26 anos. A redução exauriu os bancos de kril, um pequeno crustáceo que é o principal alimento dos pingüins.

Algumas comunidades diminuíram de 30 a 66%. A falta de comida torna cada vez mais difícil a subsistência para os filhotes.

O pingüim imperador, a espécie de maior porte, também luta para proteger sua prole de camadas de gelo mais finas, que racham e engolem nas profundezas os ovos e filhotes, disse o WWF.

"A sobrevivência destes e outros animais da Antártida depende do futuro da cobertura polar", disse o chefe da seção internacional da organização, James Leape. Ele pediu que as delegações governamentais que assistem à Conferência da ONU sobre a Mudança Climática, em Bali, se comprometam a reduzir drasticamente as emissões de gases poluentes para proteger o continente gelado e a saúde de todo o planeta.

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/s/11122007/40/saude-aquecimento-amea-pinguins-da-antartida-alerta-wwf.html
(Foto: http://en.wikipedia.org/wiki/Image:Adelie_penguins_at_iceberg.jpg)

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Vídeo: Jogo Limpo no Sintonia Alternativa

Fomos notícia de TV no primeiro semestre deste ano. O programa Sintonia Alternativa (canal 7 da TV a cabo em Uberlândia) fez uma reportagem sobre o evento que realizamos no Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho). Confira a primeira parte:

domingo, 9 de dezembro de 2007

D. Cappio entra no 12º dia de jejum cercado por fiéis

Caravanas do interior da Bahia, de Pernambuco, de Sergipe e de Alagoas começaram a chegar nesta manhã a Sobradinho, na Bahia, 554 quilômetros a noroeste de Salvador, para o ato ecumênico previsto para a manhã de domingo, em apoio ao bispo de Barra, d. Luiz Flávio Cappio, que hoje entrou no 12.º dia de jejum contra o projeto de transposição do Rio São Francisco. Espera-se que 10 mil pessoas, entre religiosos, fiéis e integrantes de movimentos sociais de todo o País compareçam ao evento.

Durante o dia, Cappio reafirmou que seu protesto será levado "até o fim" caso o Exército não deixe os canteiros de obras e o projeto não seja arquivado. "Não quero morrer, mas a vida do rio e do povo do rio vale meu sacrifício e meu martírio, se for preciso", acredita. O bispo também voltou a afirmar que, para ele, o projeto de transposição é uma "farsa de marketing", que usa a imagem da erradicação da sede no interior nordestino para "aplacar a sanha pela acumulação ilimitada de capital".

"É um absurdo usar o imaginário da seca para justificar a implantação do mercado da água bruta no sertão do Nordeste, feito para abastecer grupos econômicos que precisam do uso intensivo de água", ataca. "O que não se mostra é que esta ameaça pode ser fatal para o rio - e para a população que vive dele -, como já é perceptível aqui em Sobradinho, onde o reservatório, construído há 30 anos, está com menos de 14% da capacidade."

Leia a notícia completa:
http://br.noticias.yahoo.com/s/08122007/25/manchetes-d-cappio-entra-no-12-dia-jejum-cercado-fieis.html

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Duas notícias sobre a conferência em Bali

EUA e países emergentes se opõem a objetivos da reunião de Bali

A ONU está consciente de que nem os Estados Unidos nem os países em desenvolvimento, como o Brasil, estão dispostos a aceitar as metas internacionais para frear suas emissões de gases que provocam o efeito estufa, durante a conferência de Bali, que termina daqui a sete dias.

Esta reunião, que reúne quase 190 governos frente ao perigo do aquecimento global, provavelmente será encerrada sem que dois dos países mais poluentes, Estados Unidos e China, aceitem compromissos, nem mesmo verbais, admitiu o representante das Nações Unidas para mudanças climáticas, Yvo de Boer (na foto).

"Creio que o atual governo Bush está disposto a aceitar um objetivo para a redução das emissões apenas se este objetivo fizer parte de uma legislação nacional", declarou nesta sexta-feira, em uma entrevista à AFP.

"Os Estados Unidos estão a favor de objetivos vinculantes nacionais, mas são contra os objetivos vinculantes internacionais", insistiu o holandês, secretário executivo da Convenção das Nações Unidas sobre a Mudança Climática.

Maior economia mundial e principal emissor de gases de efeito estufa, os Estados Unidos enfrentam uma forte pressão internacional para que ratifiquem o Protocolo de Kyoto, único instrumento em escala mundial para interromper a mudança climática.

Leia a notícia completa:
http://br.noticias.yahoo.com/s/afp/071207/saude/ecologia_clima_onu_bali


Greenpeace ergue em Berlim urso polar de gelo gigante de 15 toneladas

A organização ambientalista Greenpeace ergueu hoje uma monumental escultura de gelo em frente ao Portão de Brandeburgo, que o artista alemão Christian Funk talhará até sábado com a forma de um urso polar de 15 toneladas, para denunciar as conseqüências do aquecimento global.

A escultura de mais de quatro metros de altura, adotado como símbolo dos espécies animais ameaçadas pela mudança climática, será o ponto alto no sábado da manifestação convocada pelas principais organizações ambientalistas.

A criação de Funk quer pedir aos participantes da conferência climática das Nações Unidas, realizada em Bali (Indonésia), para adotar "medidas vinculativas" para garantir uma "ampla proteção" do meio ambiente, explicou a ONG em comunicado.

Leia a notícia completa:
http://br.noticias.yahoo.com/s/07122007/40/saude-greenpeace-ergue-berlim-urso-polar-gelo-gigante-15-toneladas.html

Brasil é o 8º em ranking dos países que mais lutam contra mudança climática

O Brasil ficou em oitavo lugar na lista dos países que mais lutam contra as mudanças climáticas, entre as 56 nações mais poluentes do planeta, segundo um índice elaborado pela ONG Germanwatch e que é liderado pela Suécia.

O estudo também destaca os esforços do México e da Argentina, mas mostra um alerta em relação à Austrália, Estados Unidos e Arábia Saudita.


O Índice de Performance sobre Mudança Climática 2008 avalia os esforços dos principais países emissores de CO2, e foi elaborado pela Germanwatch por ocasião da 13ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, realizada em Bali (Indonésia).

Entre as 20 primeiras colocações, além do Brasil, estão México (4º lugar) - atrás somente de Suécia, Alemanha e Islândia - e a Argentina (10º lugar).

Também fazem parte da lista 12 dos 27 países da União Européia (UE), entre eles Reino Unido (7º), França (18º), Hungria (6º) e Malta (14º).

Os 56 países analisados pelo índice são responsáveis por 90% das emissões de CO2 lançadas à atmosfera.

Entre os dez países mais poluentes e que fazem menos esforços destacam-se Rússia (50º), Canadá (53º), Austrália (54º), EUA (55º) e Arábia Saudita (56º).

O objetivo do índice, publicado pela Germanwatch desde 2006, é aumentar a pressão sobre os países industrializados que mais contribuem para o aquecimento global, entre eles EUA, com 21,44% das emissões de CO2; China (18,8%), Rússia (5,69%), Japão (4,47%), Índia (4,23%) e Alemanha (3%).

Desmatamento da Amazônia cai pelo 3º ano seguido

O desmatamento na Amazônia caiu pelo terceiro ano seguido, quase igualando o menor índice da história. Entre 2006 e 2007, foram derrubados 11.224 quilômetros quadrados de floresta - 20% a menos do que no período 2005-2006. O resultado pode ser considerado um empate técnico com o índice de 1991, o mais baixo já registrado na região, de 11.030 km². Ainda assim, trata-se de uma área devastada do tamanho da Jamaica, ou duas vezes o território do Distrito Federal.

A expectativa do governo era que o índice ficasse abaixo, de fato, da taxa de 1991. Mesmo assim, os resultados foram considerados "excelentes" pelo secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente (MMA), João Paulo Capobianco. "Se você considerar que a população, a economia e a capacidade de ocupação territorial hoje são muito maiores do que em 1991, o feito de reduzir o desmatamento também foi muito maior", comparou.

Em relação a 2004, quando foi registrado o segundo maior índice de desmatamento da história (27.379 km²), a queda neste ano foi de 59%. De 2004 para 2005, a redução foi de 31%; e de 2005 para 2006, de 25%. Os números foram apresentados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma reunião com governadores em Belém, no Pará, no início da noite de ontem.

A taxa é calculada com base em imagens de satélite processadas pelo programa Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A marca de 11.224 km² é ainda uma estimativa, baseada na análise de 90% das imagens disponíveis para o período de monitoramento, que vai de agosto de um ano a agosto do outro. O relatório final, com o detalhamento total dos dados, só ficará pronto em meados de 2008. Pela margem de erro, ainda é possível que a taxa fique abaixo da de 1991. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/s/07122007/25/manchetes-desmatamento-da-amazonia-cai-pelo-3-ano-seguido.html

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Polícia apreende mais de 60 pássaros da fauna silvestre em Minas

Mais de 60 pássaros da fauna silvestre foram apreendidos, hoje, no Alto Paranaíba e no Centro-Oeste. A Polícia de Meio Ambiente chegou até o criadouro clandestino por meio de denúncia anônima. Os pássaros estavam no terraço de um prédio no Centro de Divinópolis.

São 46 aves de oito espécies da fauna silvestre. Algumas estavam com a anilha, mas nenhuma era registrada no Ibama. Muitas estão machucadas como um canarinho que tem apenas uma perna. As aves serão analisadas por um biólogo e encaminhadas ao Ibama. O proprietário do apartamento é um aposentado de 57 anos. Ele foi multado em R$23.500.

E em Araxá foram apreendidos 17 canários da terra. As aves estavam em uma estrada na Zona Rural próximo a BR-262. O dono dos pássaros vai responder inquérito, se for condenado, pode pegar de seis meses a um ano de prisão. A multa é de R$ 500 por cada ave.

Dicas do Jogo Limpo:
» Conheça o site da RENCTAS, entidade que combate o tráfico de animais silvestres:
http://www.renctas.org.br/
» Se você conhece algum cativeiro irregular de animais, faça sua denúncia anônima no endereço http://www.opa.org.br/denuncie.php

Fonte: http://megaminas.globo.com/mgtv/noticias.asp?varcPassos=ExibirNoticia&inteNoticiaID=16636&inteAreaCoberturaID=4

Austrália quer que EUA, China e Índia ratifiquem Kioto

O primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd, defendeu hoje que todos os países, tanto desenvolvidos quanto em vias de desenvolvimento, inclusive os Estados Unidos, a China e a Índia, assinem o Protocolo de Kioto sobre a mudança climática.

Rudd assinou esta semana a ratificação do documento. "Nossa posição em relação a Kioto é muito clara. Todos os países, desenvolvidos ou em vias de desenvolvimento, têm que fazer parte da solução global", disse, segundo a rádio australiana "Southern Cross".

O governante australiano destacou que China e Índia são fundamentais para o acordo.
A ratificação de Kioto é uma mudança radical na postura da Austrália. Nos últimos anos, sob o ex-primeiro-ministro conservador John Howard, o país adotava a mesma posição dos EUA, que agora são o único país desenvolvido a se negar a assinar o documento.

Em entrevista publicada hoje pelo jornal "The Sydney Morning Herald", Rudd disse que explicará a nova estratégia da Austrália para combater o aquecimento global na próxima semana, na Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança Climática, em Bali (Indonésia) "Achamos que o planeta está sob crescente e significativa ameaça.

Por isso, a necessidade de cooperação global não é uma opção, e sim uma urgência", comentou.
Kevin Rudd, vai a Bali acompanhado de seus ministros para a Mudança Climática, Penny Wong; do Meio Ambiente, Peter Garrett; e do Tesouro, Wayne Swan.

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/s/04122007/40/saude-australia-quer-eua-china-ndia-ratifiquem-kioto.html

Táxi solar tenta ganhar o mundo

O táxi de Louis Palmer custa praticamente o dobro de uma Ferrari e chega apenas a 90 quilômetros por hora, mas pode entrar para a história por ser o primeiro carro a dar a volta ao mundo com energia solar.


Palmer, um professor suíço de 35 anos que saiu de Lucerna em julho, parou em Bali para difundir o projeto entre os 10 mil participantes da reunião climática da ONU, que vai até o dia 14.

"É a primeira vez na história que um carro está dando a volta ao mundo sem usar uma única gota de petróleo -- este carro está andando inteiramente com energia solar", disse ele à Reuters junto ao triciclo azul e branco, que puxa um reboque com seis metros quadrados de painéis solares.

O suíço já percorreu 14,4 mil quilômetros em 17 países, como Romênia, Turquia, Síria e Índia. Isso significa que ele já andou um terço do trajeto, que deva passar também pela Austrália, parte da América Latina, Estados Unidos, norte da África e de volta à Europa, dentro de aproximadamente um ano.

Saiba mais:
http://www.solartaxi.com/ (site oficial do "Táxi Solar")

Leia a notícia completa:

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Vídeo: Não deixe morrer...




Retirado do blog "Guerrilha Verde":
http://guerrilhaverde.blogspot.com/2007/07/no-deixe-morrer.html

Ano de 2007 teve recorde de desastres naturais, aponta relatório

O Fundo Mundial para a Natureza (WWF) informou que, em 2007, foi batido o recorde de desastres naturais extremos, em um relatório divulgado nesta segunda-feira, coincidindo com a abertura da conferência da ONU sobre mudanças climáticas em Bali, Indonésia.

No informe "Breaking Records in 2007 - Climate Change" (Batendo recordes em 2007 - Mudança Climática), o WWF menciona como o dia 16 de setembro marcou um recorde no Ártico com o desaparecimento de 2,61 milhões de quilômetros quadrados de superfície gelada, aproximadamente dez vezes a extensão do Reino Unido.


O documento também menciona as persistentes secas na Austrália, Ásia, África, Sul da Europa e Estados Unidos, que, além de levarem a graves carências de água e ondas de incêndio gigantes como, por exemplo, os sofridos pela Grécia e os estado americano da Califórnia.
Da mesma forma, monstruosas inundações atingiram alguns países da Europa como Grã-Bretanha, assim como o oeste da África e da Ásia, concretamente a Indonésia, país anfitrião da conferência da ONU.

A capital indonésia, Jacarta, ficou paralisada em fevereiro por causa das chuvas torrenciais que desencadearam as piores inundações de sua história, com danos no valor calculado de 450 milhões de dólares e mais de 420.000 desabrigados.

O WWF enfatiza que o degelo acelerado dos mares árticos e antárticos "terá um impacto considerável, entre eles a inundação de algumas localidades costeiras ou o desaparecimento de certas espécies como os ursos polares".

Leia a matéria completa:

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Desmatamento e mudança climática ameaçam bacia amazônica

Um grupo internacional de cientistas advertiu hoje que o desmatamento e a mudança climática são a principal ameaça para a bacia amazônica no século atual, e que é "quase inevitável" que ocorra uma conversão substancial das selvas em terras agrícolas ou de pastoreio.

Em artigo publicado hoje pela revista "Science" cientistas do Brasil, Estados Unidos e Inglaterra dizem que a mudança climática provocará mudanças nas chuvas em algumas regiões e secas em outras.

A esse problema se soma a velocidade e a magnitude das pressões humanas sobre a riqueza florestal que literalmente perde terreno e resistência diante dos incêndios e do desmatamento.

Considerada a maior riqueza florestal do mundo, com um quarto de todas as espécies do planeta, a bacia amazônica cobre uma superfície de 5,4 milhões de quilômetros quadrados.

Sessenta e dois por cento do território amazônico é do Brasil e o restante é dividido entre Peru, Equador, Bolívia, Guianas e Suriname.

Sua vegetação representa 15% do processo de fotossínteses no mundo todo.

Segundo os cientistas, desde o período cretáceo essa rica área florestal governou a circulação atmosférica e as precipitações na América do Sul e até no Hemisfério Norte.

Mas, em 2001 a conta tinha perdido 857.000 quilômetros quadrados de florestas tropicais em suas margens sul e oriental por causa da criação de gado e produção de soja.

Os cientistas disseram que é "quase inevitável" que ocorra uma conversão substancial das selvas amazônicas em terras agrícolas e de pastoreio como parte do desenvolvimento dos países amazônicos, dizem os cientistas.

Leia a reportagem completa: http://br.noticias.yahoo.com/s/29112007/40/saude-desmatamento-mudan-climatica-amea-am-bacia-amazonica.html

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Dióxido de carbono atinge níveis recordes, diz estudo

Os níveis de dióxido de carbono, o principal gás-estufa emitido pela queima de combustíveis fósseis, atingiram concentrações recordes na atmosfera em 2006, acelerando o aquecimento global, disse na sexta-feira a Organização Meteorológica Mundial (OMM).


Mas as concentrações de metano, o segundo gás-estufa mais importante, caíram, numa indicação de que o permafrost (terra congelada) siberiano continua congelado, apesar do temor dos cientistas de que a elevação das temperaturas provoquem seu derretimento.


"Em 2006, as concentrações médias globais de dióxido de carbono na atmosfera chegaram aos níveis recordes já registrados", disse a OMM. O dióxido de carbono é o principal gás proveniente de atividades humanas que alimenta o aquecimento global.


De acordo com a OMM, os níveis subiram 0,53 por cento desde 2005, atingindo 381,2 partes por milhão na atmosfera -- 36 por cento acima dos níveis de antes da Revolução Industrial, no século 18.

Os níveis de óxido nitroso, o terceiro gás-estufa mais produzido pela queima de combustíveis e por processos industriais, também chegaram ao recorde, subindo 0,25 por cento em 2006. Os níveis estão 19 por cento acima dos de antes da era industrial.

Leia a notícia completa: http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/manchetes_clima_recordeestufa_pol

domingo, 18 de novembro de 2007

O que é Projeto Jogo Limpo?


Através do Projeto Jogo Limpo, milhares de crianças e pré-adolescentes estudantes, principalmente das Fases III e IV do Ciclo Complementar de Alfabetização, estão sendo envolvidos na causa socioambiental, por meio de parcerias com escolas, empresas, a OPA e a comunidade.


Várias atitudes concretas estão sendo implantadas, proporcionando aos alunos a oportunidade de melhorar o seu ambiente e despertar sua consciência ecológica, como estudos e palestras, aumento da arborização, cuidado com a limpeza e manutenção das salas e pátios.


Os estudantes também têm acesso ao livro-gibi “A Turma dos 5 Jovens: Temos que Fazer Algo!”, escrito por Felipe Saldanha aos 10 anos e distribuído gratuitamente nas salas de aula. O material traz textos, curiosidades e histórias em quadrinhos com uma turma de amigos que aprendem com os próprios erros a respeitar a natureza e desenvolvem a vontade de construir um mundo melhor.


Os alunos de hoje são os homens e mulheres do futuro que estarão construindo e dirigindo nosso país. É agora o tempo de plantar sementes, formar consciências críticas e despertá-los para amar e cuidar do meio ambiente de forma responsável.


Conheça melhor nosso projeto visitando o site www.opa.org.br/jogolimpo