sábado, 28 de junho de 2008

Cientistas afirmam que Pólo Norte pode derreter até setembro


O gelo marinho do Pólo Norte pode derreter até setembro, de acordo com cientistas do Centro Nacional de Pesquisas da Neve e do Gelo em Boulder, Colorado. Segundo a CNN, existe 50% de chance de que o fino gelo do Ártico, que congelou no último outono, esteja completamente derretido na região até o verão no hemisfério norte, de acordo com o cientista Mark Serreze.

"Nós temos uma espécie de aposta informal correndo em nosso centro se "o Pólo Norte derreterá neste verão" e isso é possível, disse Serreze. Segundo o cientista, nas últimas décadas o gelo que cobre o mar Ártico se tornou cada vez mais fino enquanto as temperaturas globais se elevaram. Para Serreze, os padrões específicos do clima determinarão se a cobertura do Pólo Norte derreterão neste verão.

"Ano passado, tivemos a sorte de contar com um padrão perfeito do tempo para livrar a Passagem Noroeste", ligação entre o continente asiático e o americano, afirmou Serreze. "Neste verão, um padrão diferente pode preservar algum gelo por lá. Devemos esperar para ver o que acontece".

O cientista afirma que a breve falta do gelo na parte superior do globo não trará nenhuma conseqüência imediata. "Do ponto de vista da ciência, o Pólo Norte é apenas mais um ponto no globo, mas isso tem o seu significado simbólico". Para Serreze, supõe-se que exista gelo no extremo norte do planeta e o fato de não ter qualquer gelo até o fim do verão pode ser uma grande mudança simbólica.

Há alguns anos, cientistas previam verões sem gelo no mar do Ártico em 2080. Depois simulações de computador começaram a antecipar essa data, para um período entre 2030 e 2050. No verão de 2007, o gelo do mar do Ártico encolheu, atingindo seu nível mais baixo já registrado, passado de 7,8 milhões de quilômetros quadrados em 1980 para 4,2 milhões de quilômetros quadrados.

Fonte: Estadão Online via Ambiente Brasil

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Consumo é vilão ambiental, diz antropólogo


Para resolver o problema ambiental nº 1 do mundo, a receita do antropólogo Emilio Moran, 61, nascido em Cuba, mas morador dos Estados Unidos desde os 14 anos, chega a ser prosaica. "Temos que aprender a desligar a televisão. Ela é a principal ferramenta do consumismo", afirma o especialista em América Latina, que há mais 30 anos investiga o desenvolvimento humano da Amazônia brasileira.

Apesar de a entrevista ter sido feita em um hotel a meio quarteirão da rua Oscar Freire (o palco das grandes grifes mundiais em São Paulo fora dos shoppings) o entrevistado, com orgulho, comenta: "Esta calça que estou usando eu comprei há 25 anos."

"O maior problema ambiental do mundo é o consumismo. O mercado ensina egoísmo e o indivíduo cada vez mais está centrado em si mesmo", afirma. Parte do caminho para sair dessa cilada ambiental, Moran apresenta no livro "Nós e a Natureza" (Editora Senac), lançado anteontem no Brasil. "É um livro mais apaixonado. Experimentei a sensação de ir além dos escritos acadêmicos", diz.

Para reforçar seu ponto de vista, de que o modelo mundial é insustentável, Moran usa exemplos da classe média brasileira e da sociedade americana. Ambas ele conhece bem. No caso nacional, cita a história em que um filho de uma família de classe média do interior de São Paulo comentou com a mãe que eles eram pobres. O motivo era a ausência de uma televisão de plasma na sala, em comparação com a residência do vizinho.

Apesar de o quadro ambiental mundial ser dramático, o antropólogo afirma ser otimista e retrata isso em seu novo livro também. "Se não existir esperança, o melhor é pendurar as chuteiras e ir embora."

Para Moran, é o consumidor individual o único que tem poder de ação de fato. "As pessoas podem chegar e dizer "não". Elas podem não consumir mais porque aquilo vai endividá-las e criar pressões (ambientais)".

Além de ensinar os filhos a lerem com um olhar crítico os comerciais, todos deveriam olhar suas gavetas, seus armários, diz ele. "O importante é saber que não se está sozinho. Existem milhões de pessoas no mundo que já não aceitam esse modelo (de desenvolvimento) que nos levará ao colapso."

Leia a notícia completa (Fonte: Eduardo Geraque/Folha Online via Ambiente Brasil)

O livro "Nós e a Natureza" está à venda na Livraria Cultura.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Vídeo: Nossos mares, nosso oxigênio

Recebi este vídeo por e-mail, é um anúncio publicitário do Greenpeace. Todos os comerciais dessa ONG nos convidam para pausar e refletir sobre a íntima ligação do ser humano com a natureza - e nos dão um bom puxão de orelhas para revermos nossa atitude.

sábado, 21 de junho de 2008

Leis de emissões serão mais severas



Em 2009, os veículos comercializados têm que reduzir em 30% o óxido de nitrogênio

A partir de janeiro do ano que vem, normas mais rigorosas prometem fazer com que os carros novos vendidos no Brasil poluam menos que atualmente. Só que a chamada Fase 6 do Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores – Proconve –, o chamado P6, chega ao país com bastante atraso. Afinal, ela segue basicamente as normas Euro IV, que vigora na Europa desde 2006. Só que em setembro próximo os índices de lá avançam para a Euro V. Ou seja: por aqui se adotam padrões assim que eles perdem a validade por lá.

Não se pode negar, porém, que, mesmo com atraso, as novas diretrizes oferecem um ganho ambiental considerável. O P6 chegará em 2009 exigindo que os veículos comercializados no País despejem no ambiente, em média, 30% menos de óxido de nitrogênio e 80% menos de particulados. Para isso, as montadoras e fabricantes de motores tiveram de se mexer. Quase todos os automóveis de passeio já se adequaram às futuras normas. As alterações principais consistiram em aprimoramento dos sistemas de filtros de ar e de combustível, velas de ignição com maior potência, anéis mais eficientes para evitar contaminação do óleo lubrificante e trabalhos na pós-combustão, com novos catalisadores.

Combustível de baixa qualidade

A emissão de poluentes pelos veículos automotores tem muitos vilões. Um que ganha sempre destaque é o combustível de baixa qualidade. Nos anos 80, para cumprir as normas do Proconve, a gasolina teve o nível de chumbo reduzido a quase zero. Para a Fase 6, será é preciso reduzir o teor de enxofre do diesel. O nível hoje é de 500 ppm – partículas por milhão – nos grandes centros e de 2 mil ppm no interior, onde é vendido um diesel mais tosco, com maior teor de enxofre.

Leia a notícia completa (Fonte: Correio de Uberlândia)

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Evite que seu bife derrube a Amazônia!


Veja as respostas das três maiores redes de supermercados aos questionamentos do Idec e envie um cartão virual exigindo que seu bife não contribua para a destruição da Amazônia

O Idec enviou cartas para as três maiores redes varejistas do país, questionando sobre sua preocupação em relação à rastreabilidade da carne bovina vendida por elas: Carrefour, Pão de Açúcar e Wal-Mart. Buscamos informações sanitárias, ambientais e sociais da cadeia de produção da carne.

As respostas de todos eles foram, para o Idec, insuficientes. Em várias delas, as empresas afirmaram possuir cláusulas contratuais — “garantindo” que não há desmatamento ou trabalho escravo, por exemplo, nas propriedades que produzem a carne que comercializam — porém sem informar se fazem ou como fazem o controle para de fato garantir seu cumprimento.

Só o Grupo Pão de Açúcar detalhou a forma como faz esse controle — restrito a apenas 1% de toda a carne bovina comercializada pela empresa. Mas a iniciativa demonstra que é possível, sim, que os varejistas tenham grande controle sobre a forma como é produzida a carne bovina que o consumidor encontra na gôndola. E que ela deve ser louvada.

Mude o consumo para não mudar o clima

As principais fontes de emissão de gases do efeito estufa do Brasil são o desmatamento e as queimadas, que respondem por volta de 70% das emissões nacionais. O principal vetor de desmatamento é a expansão da fronteira agrícola, que por sua vez, empurra a pecuária para a derrubada de mata nativa. Dessa forma, a pecuária tem uma relação direta com o desmatamento e as queimadas, já que a atividade se concentra também em fazendas localizadas no chamado arco do desmatamento da Floresta Amazônica.

Clique aqui para entrar no site do IDEC e enviar um cartão virtual exigindo medidas efetivas das empresas.

Fonte, com a reportagem completa: site do IDEC
Recebi a dica por e-mail da Ana Carolina, do EMCANTAR.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Consumidores desconhecem legislação sobre transgênicos

Depois de um ano em tramitação, está na pauta de votação do Senado Federal projeto de Decreto Legislativo (nº 90/07), de autoria da senadora Kátia Abreu (DEM-TO), suspendendo a legislação que obriga as empresas de alimentos que atuam no Brasil a informarem no rótulo de seus produtos se estes foram fabricados com mais de 1% de ingredientes oriundos de transgênicos, os organismos geneticamente modificados (OGM).

Em meio à discussão no Congresso sobre a necessidade da rotulagem, um dado tem sido consenso: a população desconhece tal legislação e, portanto, não tem podido opinar se a identificação dos transgênicos é ou não um direito dos consumidores.

O Decreto 4.680/03 e a Portaria 2.658/03 do Ministério da Justiça, que regem o assunto, estão em vigor desde 2004, entretanto, somente no final do ano passado as prateleiras dos supermercados brasileiros começaram a apresentar produtos rotulados com o símbolo dos transgênicos - um triângulo amarelo, com bordas pretas e uma letra T, também na cor preta, ao centro.

Para os grupos ambientalistas e agricultores contrários aos OGM, trata-se de descumprimento à lei. Já o Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), que reúne pesquisadores e fabricantes de alimentos, garante que a falta de rótulos com o símbolo no mercado se deve ao fato de que no Brasil nenhum alimento foi produzido ultrapassando o limite de 1% de transgênicos previsto na legislação.

Leia a matéria completa (Fonte: A Tarde OnLine/AmbienteBrasil)

sábado, 14 de junho de 2008

Cuidado com os balões

Em tempo de festa junina, é importante relembrar como é perigosa a prática de soltar balões. De acordo com a lei nº 9.065, de fevereiro de 1998, soltar balões é crime, assim como fabricar, vender ou transportar. A pena prevista é de detenção de um a três anos ou multa, ou ambas as penas.

Sem controle durante o vôo, balões podem cair acesos em florestas, residências e indústrias, produzindo grandes prejuízos patrimoniais, ameaçando o meio ambiente e até mesmo colocando a integridade física e a vida de muitas pessoas em risco.

A brincadeira de alguns pode ser a tristeza de muitos. Entre os inúmeros contratempos que representam, os balões podem ainda oferecer sérios riscos à aviação, principalmente às pequenas aeronaves, e cair sobre fios e cabos condutores de energia, causando acidentes e interrompendo seu fornecimento.

Balão provoca incêndio em área de espécies raras de parque no Rio

Um balão provocou um incêndio em uma área de 5.000 metros quadrados no Parque Estadual da Serra da Tiririca, que fica dentro de áreas dos municípios de Niterói e Maricá, no Rio. As chamas consumiram a área do parque entre a noite de segunda-feira (9) e a manhã desta terça-feira.

O Corpo de Bombeiros designou 25 homens para o trabalho de apagar as chamas. O fogo consumiu uma área de vegetação rupestre, em ume região rica em bromélias e outras espécies raras, segundo o administrador do parque, Adriano Lopes de Mello.

A administração do parque já recolheu pelo menos três balões apagados dentro dos limites da unidade desde o início do ano. Devido à possibilidade de intensificação das ocorrências devido às festas desta época do ano e à estiagem, a administração do parque está realizando um mapeamento dos pontos de soltura de balões no entorno da unidade.

Fonte: Folha de S. Paulo

(Texto baseado em informações do AmbienteBrasil)

quinta-feira, 12 de junho de 2008

No Dia dos Namorados, uma declaração diferente

"Só protegemos o que amamos e só amamos o que conhecemos".
- Lema da OPA


TERRA, eu te amo!

Estava procurando por uma poesia ou música que traduzisse este pensamento, com o objetivo de publicar, hoje, um post em comemoração ao Dia dos Namorados mostrando ao mesmo tempo a importância de amar nosso meio ambiente. Pensei na canção "Terra", composta por Caetano Veloso, da qual já conhecia um trecho, mas não a íntegra. Ao ler a letra completa, me surpreendi com a sua beleza, perfeita para esta data.



Aos visitantes, um feliz Dia dos Namorados!

Clique aqui para ler a letra da música

Vídeo do YouTube, por julioraposo

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Vídeo: Desenvolvimento econômico do Brasil destrói meio ambiente

Pesquisa do IBGE revelou que o desenvolvimento econômico no país deixa marcas de destruição no meio ambiente. O estudo mostra também o quanto a poluição afeta a qualidade do ar e da água das cidades.



Fonte: Em Cima da Hora (jornal da Globo News)

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Qual é o tamanho da sua pegada?


Costumo deixar uma grande pegada por onde piso: meu calçado é tamanho 43. E hoje descobri também o tamanho de outra pegada minha - a ecológica. Felizmente, ao contrário da primeira, esta é possível diminuir.

O WWF Brasil lançou o site "Pegada Ecológica", onde você responde a algumas perguntas, identificando hábitos que compõem seu estilo de vida, e recebe uma avaliação que estima a quantidade de recursos naturais necessária para sustentar suas atividades diárias. No final, há um link para uma seção com dicas simples que ajudam a diminuir a sua pegada, nas áreas de alimentação, hábitos, consumo, moradia e transporte.

Acesse o site clicando aqui.

A dica é do Blog Consultoria Natura.

Padrão de consumo dos ricos exige três planetas Terra

Caso todo o mundo tivesse os mesmos hábitos de consumo das classes sociais A e B brasileiras seriam necessários recursos naturais correspondentes a três planetas Terra, mostra estudo da ONG WWF-Brasil. A pegada ecológica, ou seja, o rastro de consumo, degradação ambiental e geração de resíduos deixados pelo homem no planeta, foi calculada com base em pesquisa encomendada ao Ibope. Os pesquisadores ouviram 2002 pessoas, em 142 municípios, de 13 a 18 de maio.

A conclusão do estudo é de que, se 82% da classe alta mantiver os maus hábitos, a Terra não vai agüentar. O mesmo vale para 46% da classe C e 21% das classes D e E. A situação é mais crítica no Sudeste, em que os hábitos de 61% dos entrevistados comprometem a sustentabilidade do planeta. Nas cidades com mais de 500 mil habitantes o porcentual chega a 71% em comparação aos 21% dos municípios com até 20 mil moradores.

Leia a notícia completa (Fonte: Agência Estado / Yahoo)

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Preserve o meio ambiente urbano


Hoje é Dia Mundial do Meio Ambiente. Um dia para refletir e debater sobre como estamos cuidando do nosso mundo. E, principalmente, um dia para agir. Mobilize a sua comunidade: dissemine conhecimentos, conscientize, organize um mutirão. Repense seus hábitos: procure viver cada vez mais em maior harmonia com a natureza. Pratique atos simples, mas que fazem a diferença. E siga essas dicas não apenas hoje, mas em todos os outros 364 dias do ano.

O que é meio ambiente para você?

Foi essa a pergunta que fiz hoje para uma turma do 5º ano (antiga 4ª série) e que já fiz para outras crianças da mesma faixa etária. Mesmo entre os adultos, a primeira imagem que vêm à mente como resposta, geralmente, é de um espaço natural intocado pelo homem, como por exemplo uma floresta virgem, com água e verde em abundância. Quando faço essa pergunta, lembro da leitura que fiz de um trecho do livro "Educando para a conservação da natureza: sugestões de atividades em educação ambiental", de Maria Cornélia Mergulhão e Beatriz Nascimento Gomes Vasaki (Editora EDUC):

"Certa vez, uma menina contou que, no final de semana, ela ia para o meio ambiente, referindo-se ao sítio da avó. A noção de ecologia ainda está muito vinculada a plantas e animais. Poucos se lembram dos centros urbanos como seu meio ambiente. Atividades que sensibilizem os cidadãos da cidade a enxergar seu meio são de muita importância em educação ambiental."
Portanto, deixo como minha sugestão neste 5 de junho: preserve o meio ambiente começando pela sua casa, sua escola, sua empresa, seu bairro, sua cidade. Não jogue lixo nas vias públicas, desligue equipamentos que não estão sendo utilizados, aproveite a luz natural, plante uma árvore. O meio ambiente urbano, ultimante tão poluído e mal-tratado, também precisa ser respeitado, limpo, arborizado.

Como surgiu o Dia Mundial do Meio Ambiente?

O Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado em 5 de junho. A data foi recomendada pela Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, realizada em 1972, em Estocolmo, na Suécia. Por meio do decreto 86.028, de 27 de maio de 1981, o governo brasileiro também decretou no território nacional a Semana Nacional do Meio Ambiente. (Fonte)

Este post participa da blogagem coletiva sobre o meio ambiente organizada pelo Faça a sua parte.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Lula defende biocombustíveis frente ao petróleo e ao protecionismo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu hoje o uso dos biocombustíveis frente aos que culpam essa fonte de energia pela alta do preço dos alimentos, e responsabilizou o petróleo e o protecionismo pela atual crise alimentar.

Lula fez essa defesa durante seu discurso cúpula da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) sobre segurança alimentar, que começou hoje, em Roma, e da qual participam quase 50 chefes de Estado e de Governo.

"Os biocombustíveis não são o vilão", disse Lula, acrescentando que vê "com indignação que muitos dos dedos que apontam contra a energia limpa dos biocombustíveis - inclusive o etanol da cana-de-açúcar - estão sujos de óleo e carvão".

Lula também se disse desolado porque "muitos dos que responsabilizam o etanol pelos altos preços dos alimentos são os mesmos que há décadas mantêm políticas protecionistas, em prejuízo dos agricultores dos países mais pobres e dos consumidores de todo o mundo".

Embora tenha reconhecido que "a inflação do preço dos alimentos não tem uma única explicação", Lula dirigiu a culpa dessa alta, especialmente, ao petróleo e ao protecionismo.

Lula disse não ser "favorável à produção de etanol a partir de alimentos, como é o caso do milho e de outros", pois não acredita que "ninguém vá encher o tanque de seu carro com combustível se para isso ficará com o estômago vazio".

No entanto, defendeu de todas as críticas a produção de etanol feita pelo Brasil a partir da cana-de-açúcar.

"Para entender plenamente as verdadeiras razões da crise alimentícia atual é indispensável, portanto, afastar o sinal de fumaça lançado por 'lobbies' poderosos, que pretendem atribuir à produção de etanol a responsabilidade pela recente inflação do preço dos alimentos", disse.

Leia a notícia completa (Fonte: Agência Efe / Yahoo! Notícias)

segunda-feira, 2 de junho de 2008

As árvores

Abrindo as comemorações da Semana do Meio Ambiente no Blog do Jogo Limpo, um vídeo do YouTube com a música "As árvores", de Arnaldo Antunes e Jorge Ben Jor. (Veja a letra abaixo.)



As árvores são fáceis de achar
Ficam plantadas no chão
Mamam do sol pelas folhas
E pela terra
Também bebem água
Cantam no vento
E recebem a chuva de galhos abertos
Há as que dão frutas
E as que dão frutos
As de copa larga
E as que habitam esquilos
As que chovem depois da chuva
As cabeludas, as mais jovens mudas
As árvores ficam paradas
Uma a uma enfileiradas
Na alameda
Crescem pra cima como as pessoas
Mas nunca se deitam
O céu aceitam
Crescem como as pessoas
Mas não são soltas nos passos
São maiores, mas
Ocupam menos espaço
Árvore da vida
Árvore querida
Perdão pelo coração
Que eu desenhei em você
Com o nome do meu amor.

Créditos do vídeo: jorfers7