sábado, 30 de maio de 2009

Campanhas ambientais: boas ideias, grandes polêmicas


Fazer a sua parte, sem esperar pela contribuição de outros, é uma máxima do movimento ambiental há longo tempo. É verdade que os comentários de desestímulo não faltam, alegando que uma pessoa sozinha não muda o mundo. Mas a importância por trás desses atos de colaboração pessoal é mais profunda. A ação individual tem valor não apenas nela mesma, mas na sua capacidade de motivar, sensibilizar, estimular a reflexão e ser uma ponte para outras mudanças positivas de atitude.

Talvez tenha sido com esse pensamento que duas campanhas foram organizadas recentemente: o Xixi no Banho e o Black Pixel. A primeira, de autoria da SOS Mata Atlântica, incentiva de forma bem-humorada a prática que já fica clara no título. A ideia é economizar a água consumida por uma descarga. Mas, na verdade, é “um jeito legal de chamar a sociedade para a luta pelo ambiente”, como diz o diretor de mobilização da ONG, Mario Mantovani [fonte]. Para ele, “a proposta é brincalhona, o xixi no banho é algo simbólico, para falar de algo maior”.

Já o Black Pixel é um programa de computador do Greenpeace que instala um pequeno quadrado preto no monitor, economizando 0,057 watts por hora. Segundo o site da campanha, 1 milhão de pessoas já aderiu, totalizando uma economia de 1.425 lâmpadas por hora. A intenção é chamar a atenção para as mudanças climáticas e as energias renováveis. A organização afirma que “qualquer iniciativa para minimizar o impacto das emissões de CO2 é válida”.

Infelizmente, as duas ações geraram revolta. Na internet, foi dito que a campanha da SOS Mata Atlântica só teria adesão de quem tem empregada, não precisa limpar o banheiro e não se preocupa com o “cheirinho de xixi”. E um blog acusou o Greenpeace de mentir aos usuários do Black Pixel por não destacar, com a devida importância, que o programa não funciona em monitores LCD. Alegou ainda que “o Greenpeace calcula uma redução de consumo que é totalmente mentirosa”. Felizmente, também foi possível encontrar críticas construtivas.

O que causou tanta polêmica foi, em parte, o fato de muitos não entenderem o valor simbólico de ambas as campanhas. Não são fórmulas mágicas para economizar água e energia, mas sim um convite para o debate sobre os problemas ambientais. O ponto mais negativo é o fato de que a imagem da luta pela natureza sai desgastada quando a discussão é afetada pela falha na comunicação e no entendimento. Talvez as mensagens não tenham sido recebidas como o planejado. Por isso é tão importante as pessoas entenderem o contexto por trás de ações como um xixi no banho ou um quadrado preto.

Mais sobre o assunto no Blog do Jogo Limpo:
"Há coisas maiores por trás do xixi no banho"
Já fez xixi no banho hoje?

Este post faz parte da Ação Global 2009 – Um Brasil de Cidadania.

Foto: lusi/stock.xchng

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Mata Atlântica: tão exuberante quanto ameaçada


Da WWF-Brasil:

Ela protege uma das mais ricas biodiversidades do mundo, oferece locais de beleza cênica sem igual, contribui com o fornecimento de água para mais da metade da população brasileira e na regulação do clima de algumas das maiores cidades do país. É impossível falar da Mata Atlântica, uma das florestas mais exuberantes do mundo, sem usar superlativos para dimensionar sua importância e evidenciar sua urgente proteção. Restam apenas 7% do bioma em seu estado natural e 60% dos animais ameaçados de extinção do país dependem desse ambiente para sobreviver.

Nesta quarta-feira, 27, comemora-se o Dia da Mata Atlântica. A data marca a necessidade de barrar o desmatamento, recuperar o que foi degradado, ampliar o número de áreas protegidas, públicas e privadas, e melhorar a gestão daquelas que já existem. Os principais núcleos de resistência da floresta são as áreas já protegidas, ou seja, parques públicos e reservas particulares criados por lei.

Redução do bioma é de quase 8%

De Danielle Jordan/AmbienteBrasil:
Dados divulgados pela Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, INPE, revelam que de 2005 a 2008 foram desmatados pelo menos 102.938 hectares de cobertura florestal nativa, o equivalente a dois terços do tamanho da cidade de São Paulo.

A diretora de Gestão do Conhecimento e coordenadora do “Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica” pela SOS Mata Atlântica, Marcia Hirota, alerta para a necessidade urgente de atuação efetiva do poder público para frear o desmatamento. “É uma questão de sobrevivência dos 112 milhões de habitantes do bioma proteger tudo o que resta de floresta original, por isso agora passaremos a divulgar os dados de dois em dois anos”, disse em entrevista coletiva online.

Mais informações:
O que tem sido feito pela floresta (via Planeta Sustentável)

Na foto: Parque Nacional do Itatiaia, localizado na divisa entre os Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, na Serra da Mantiqueira. Créditos: Flávio Jota de Paula.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

O dilema de Tupi


Da Veja.com:

O campo de Tupi, descoberto na camada de pré-sal da Bacia de Santos, pode emitir até 3,3 bilhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera, segundo cálculo feito por especialistas a pedido do jornal O Estado de S. Paulo. Mas, segundo estudo publicado neste mês na revista Nature, se o mundo quiser manter o aumento da temperatura do planeta abaixo de 2°C, não poderá queimar mais do que um quarto das reservas já disponíveis de combustíveis fósseis (óleo, carvão e gás) até 2050. Esse é o limite de aquecimento global considerado minimamente “seguro” pela comunidade científica.

“Temos petróleo demais, muito além do que podemos nos dar ao luxo de queimar”, disse o autor principal do estudo, o alemão Malte Meinshausen, do Instituto Potsdam para Pesquisa de Impactos Climáticos. Os resultados adicionam outro grau de urgência à necessidade de substituir o uso de combustíveis fósseis por fontes renováveis de energia, que não acrescentam carbono à atmosfera - tal como solar, eólica e biocombustíveis. Nesse cenário de temperatura elevada e carbono em excesso, o entusiasmo com as descobertas de petróleo no pré-sal parece ir na contramão dos esforços nacional e internacional de combate ao aquecimento global.
Foto: julosstock/stock.xchng

sexta-feira, 22 de maio de 2009

"Há coisas maiores por trás do xixi no banho"


Da Veja.com:

A ideia foi de uma agência de publicidade, a F/Nazca, mas está fazendo o diretor de mobilização da organização não-governamental S.O.S. Mata Atlântica, Mario Mantovani, sentir-se "o máximo como ambientalista". A campanha Xixi no banho - que incentiva a prática aparentemente incorreta de seu título - foi ao ar no último dia 5 e, até a última sexta-feira, seu website já contabilizava 207.000 pageviews e 87.000 acessos. A ação pode ajudar a turbinar a edição 2009 do Viva a Mata, evento em comemoração do Dia da Mata Atlântica (27 de maio), que ocorre entre os dias 22 e 24 no parque Ibirapuera, em São Paulo, e pretende chamar a atenção justamente para o uso responsável da água. "A campanha Xixi no banho foca o tema de forma bacana, tendo por isso boa recepção", diz Mantovani. "A questão mais importante agora, na área ambiental, é o consumo: nós já consumimos uma vez e meia o planeta".
Segundo Mantovani, "nós deixamos de ser um espírito desagradável, de fazer aquele papel do ecochato que dá ordens para as pessoas. E, por trás da questão do xixi no banho, há coisas maiores: está ali a defesa do código florestal e da Mata Atlântica, que é uma grande produtora de água. É claro que tem gente que diz 'Eca!' para a proposta da campanha, mas a maior parte parece entender a ação como uma chamada à cidadania".

Leia a entrevista completa.

Foto: montagem com logomarca da SOS Mata Atlântica e mascote da campanha.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Brasileiro é um dos consumidores mais conscientes


Da National Geographic Brasil (adaptado):

A segunda edição do Greendex: Escolha do Consumidor e Meio Ambiente - Pesquisa de Acompanhamento Mundial, o índice verde que tem por objetivo medir e monitorar o impacto do comportamento dos consumidores no meio ambiente, revela que as pessoas estão mais conscientes para atitudes que beneficiam os recursos naturais do planeta.

Assim como no ano passado, os países em desenvolvimento, como Índia, Brasil e China, são líderes no ranking. O Brasil, que no ano passado conquistou a maior nota, caiu 1,3 pontos e segue atrás da Índia, primeiro lugar na lista dos países de atitudes mais sustentáveis. Os brasileiros são os únicos que registraram redução no índice e, novamente, os americanos e canadenses são os últimos colocados.

Para a maioria dos consumidores, a preocupação com a preservação da natureza influencia no momento de optar por um estilo de vida mais sustentável. Entre os 17 países avaliados, 55% dos entrevistados concordaram estar "muito preocupados com o meio ambiente".

Grande parte das respostas são dos chineses, brasileiros e sul-coreanos. Apenas 14% são contra essa afirmação. Os suecos, por exemplo, acreditam que os problemas ambientais não têm impacto direto em sua saúde, pensamento compartilhado pelos consumidores americanos. Estes, por sua vez, são céticos em relação as consequências do aquecimento global e discordam que o seu estilo de vida possa prejudicar o meio ambiente.
Leia a reportagem completa.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Reciclagem no Rio ainda tem muito que avançar


A reciclagem no Rio de Janeiro ainda está muito tímida. A coleta seletiva só alcança 30% dos habitantes e está enfrentando dificuldades por causa da crise econômica, que diminuiu o valor do material reciclável. Para contornar o problema, parcerias com o governo estão sendo feitas para fortalecer o processo e ONGs fazem projetos com condomínios para estimular a separação do lixo entre os moradores. Tudo isso, é claro, sem esquecer do princípio dos três erres: reduzir, reutilizar e reciclar.

Uma reportagem do G1 mostra os desafios e as soluções para a questão da reciclagem na capital fluminense:

A maioria dos cariocas ainda não conjuga o verbo reciclar. Seja por falta de informação ou acesso – hoje a coleta seletiva municipal chega a apenas 1,8 milhão de pessoas, o que corresponde a 30% da população – a realidade é que só 3% de todo o lixo domiciliar, de quase 146 mil toneladas por mês, é encaminhado para reciclagem.

Segundo [o consultor ambiental da ONG Recicloteca Eduardo] Bernhardt, o baixo índice de lixo reciclável no Rio se deve à pequena iniciativa do poder público e à falta de iniciativa da população.

“A gente tem coleta seletiva no Rio, ela atende alguns bairros, mas ela tem pouca estrutura. Então acaba não atendendo tão bem e a população que, quando quer fazer, às vezes não tem tanta informação, não separa direito. A pequena falha de um com a pequena falha de outro prejudica todo o programa”, diz.

Para mudar esse cenário, uma parceria da Secretaria estadual do Meio Ambiente, da Subprefeitura da Zona Sul e da Comlurb levará ao bairro do Leme um projeto-piloto de reciclagem e coleta seletiva. Síndicos, comerciantes e moradores de comunidades carentes da região terão aulas sobre o tema, com apoio da Recicloteca.

Iniciativas desvinculadas do poder público também dão fruto. Na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, o condomínio Alfa Plaza aderiu à onda da coleta seletiva há cerca de um ano.

Com a ajuda da ONG Reviverde, a síndica Bernadette de Lourdes Pereira reformou as lixeiras dos 22 andares, instalando uma cesta exclusiva para a coleta, e agendou palestras e oficinas com moradores e funcionários. Para incentivar ainda mais os condôminos, placas nos corredores indicam os andares que estão misturando ou separando corretamente o lixo.
Leia a matéria completa.

Foto: montagem sobre foto de andybahn/stock.xchng

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Jeitos criativos de falar sobre o clima

A comunicação pode e deve cumprir o seu papel social. Uma iniciativa internacional chamada "Good 50x70" tem como objetivo mostrar ao mundo como a publicidade também pode levar mensagens importantes e de forma eficiente à sociedade. Para isso, organizou um concurso de pôsteres envolvendo sete temas de interesse mundial. Segundo os organizadores:

Se você perguntar a maioria das pessoas, elas dirão que publicidade, e a indústria de comunicação como um todo, vende às pessoas coisas que elas realmente não precisam e não podem comprar. Às vezes pode ser entretenimento, mas quase sempre é errado e desnecessário.

Como nós trabalhamos nessa área, preferimos focar no lado positivo. A indústria de comunicação é também a melhor no planeta em chamar a atenção das pessoas e motivá-las a agir de acordo com o que falamos.
Mostramos aqui alguns trabalhos sobre "aquecimento global". Veja mais no site da campanha.



segunda-feira, 11 de maio de 2009

Já fez xixi no banho hoje?

Uma campanha criada pela SOS Mata Atlântica está causando polêmica. A ONG está orientando as pessoas a fazer xixi no banho, economizando assim a água de uma descarga (12 litros). Para quem acredita que o hábito é pouco higiênico, o site da ação afirma que não há problema, pois 95% da urina é composta de água, e as substâncias restantes são eliminadas pelo ralo. O importante, no entanto, é fazer o número 1 logo no início do banho.


No site também é possível votar na enquete sobre os adeptos da prática. Até o momento, três em cada quatro visitantes afirmaram fazer xixi no chuveiro. Na internet, muitos blogs se mostraram entusiastas do movimento. Outros, no entanto, acham que o hábito não é saudável por causa de outras implicações: a urina pode, por exemplo, contaminar o banheiro com maus odores.

Na verdade, o real objetivo da campanha é gerar reflexão para a economia de água e divulgar o evento “Viva a Mata”, que será organizado de 22 a 24 de maio pela SOS Mata Atlântica no Parque Ibirapuera, em São Paulo, para falar sobre esse e outros temas ambientais. "O que a gente quer é provocar, é mexer com a consciência das pessoas", afirma Malu Ribeiro, coordenadora da rede das águas da organização.

A publicidade foi criada pela agência F/Nazca, que usou como "garoto-propaganda" um sapo. "Usamos o sapo porque ele é um bicho que só consegue viver onde tem água limpa. Se a água está contaminada, ele morre", afirma Ribeiro. A ação também pretende atingir a economia de 4.380 mil litros de água por ano. E você, faz xixi no banho?

Acesse o site e assista ao vídeo da campanha:



Com informações do G1. Imagem: CCSP.

sábado, 9 de maio de 2009

Mãe só tem duas



Criação da Diferi para a OPA, em comemoração ao Dia das Mães.

Em tempo: veja dicas ecológicas para presentear a sua mãe (em inglês).

quinta-feira, 7 de maio de 2009

O príncipe e o sapo

Com o objetivo de chamar a atenção sobre o desmatamento na floresta tropical, o Príncipe Charles, herdeiro do trono britânico, convidou uma série de celebridades e algumas crianças para registrar seus depoimentos em um vídeo produzido pela Rainforest Project (organização comandada pelo príncipe). Em todas as cenas, os figurantes estão acompanhados por um sapo.

O filme de um minuto e meio, publicado no YouTube, apresenta famosos de peso, como Pelé, Dalai Lama, os atores Harrison Ford, Daniel Craig e Robbie Williams, a cantora Joss Stone, o próprio Charles e seus filhos William e Harry. Nem o sapo Caco ficou de fora. Assista abaixo.

Embora a iniciativa seja admirável, Charles é alvo de críticas pela imprensa: não abre mão de usar seu jato particular em viagens, emitindo grandes quantidades de gás carbônico, e utiliza em sua propriedade produtos que prejudicam a natureza, segundo o "The Independent".

Via IOL Diário.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Quem inventou o símbolo da reciclagem?


Foi um sujeito chamado Gary Anderson. Em 1970, a Container Corporation of America (CCA), maior recicladora de papel da época, queria divulgar o seu papelão reciclado aos consumidores. Nessa década, cada vez mais pessoas já estavam se sensibilizando para a conservação dos recursos naturais. Para isso, a CCA organizou um concurso em busca do melhor símbolo para a reciclagem. Anderson, estudante da Universidade da Califórnia do Sul, se inspirou em um trabalho feito no século XIX por um matemático chamado August Ferdinand Mobius. Esse cientista era muito interessado em formas geométricas que lembrassem o infinito. Anderson então criou o símbolo das setas que todos nós conhecemos e amamos hoje. Seu trabalho foi escolhido entre 500 propostas.

Traduzido e adaptado do texto de Tobin Hack, publicado no site Mother Nature Network.

Foto: jaylopez/stock.xchng.

sábado, 2 de maio de 2009

Ecologia começa nas fraldas

Do G1:

Preocupadas com o planeta em que seus bebês vão viver no futuro, mães no Brasil e pelo mundo afora vêm embarcando numa viagem ao passado. É um movimento que prega a volta das fraldas de pano como uma alternativa aos modelos descartáveis, com o objetivo de causar menos danos ao meio ambiente.



Hoje, os modelos de pano ganharam nova roupagem, com o mesmo formato das de plástico. A diferença é que, após o uso, em vez do lixo, vão direto para o tanque e ou para a máquina de lavar.

Foram essas que a jornalista Ana Paula Calabresi, carioca que mora desde 2007 em Vancouver, no Canadá, decidiu usar com a filha Alice, de 6 meses, pelo menor impacto que têm no meio ambiente. Por não ter quantidade suficiente dos modelos de pano, ela as alterna com as descartáveis.

“Apesar do custo inicial das fraldas de pano ser maior (elas não são tão baratinhas), no longo prazo o investimento se paga e acho que você ainda sai no lucro”.

Pioneira na fabricação dos novos modelos de fraldas de pano no Brasil, a engenheira química Bettina Lauterbach viu o número de pedidos passar de dez para 400 por mês, em dois anos.

Para convencer mães de primeira ou segunda viagem a comprar seus modelos – que custam a partir de R$ 17,50 – Bettina expõe em seu site que, até os 2 anos de vida, uma criança usa cerca de 5.500 fraldas, que levam anos e anos para se decompor nos lixões.

Para o biólogo Mario Moscatelli, se por um lado você tira as fraldas dos lixões, por outro consome mais água.

“É o cobertor curto. Você utiliza mais água e detergente, que nem sempre é biodegradável. Já a fralda descartável tem o material plástico, que vai ficar ad eternum (eternamente) em processo de decomposição”.

Para o ambientalista, a melhor solução seria um investimento, por parte das empresas, na busca por materiais que causassem menos danos ao meio ambiente.

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